O único futuro para o PSD
Que não haja dúvidas, o PSD tem aquela que pode ser a última oportunidade para recuperar a credibilidade junto dos portugueses.
Acima de tudo e por muito que custe, o novo líder terá que pôr ordem no partido. Só depois disso é que poderá começar a pensar em derrotar Sócrates e o PS.
O PSD precisa avidamente de refazer o prestígio que foi perdendo com as anteriores lideranças.
A liderança menor de Marques Mendes e a falta de credibilidade de Santana Lopes e Menezes originaram que todos que apareciam junto dos líderes ficassem irremediavelmente feridos perante a opinião pública. Tal facto impediu que aparecessem novas figuras que se impusessem no partido e conseguissem fazer ouvir a sua voz no país. Assim, o núcleo mais visível do PSD foi-se transformando num deserto, apenas habitado por sinistras criaturas como Ribau Esteves, Pedro Pinto, Helena Lopes da Costa, Marco António ou Rui Gomes da Silva.
Este é um dos maiores dramas que o PSD enfrenta hoje em dia. A impossibilidade de reunir uma equipa credível, com preponderância real na sociedade civil e que possa ganhar o país. Para fazer isso o PSD necessita de paz e de uma liderança forte que possa fazer germinar novos quadros e novos valores.
Neste âmbito, não tenho qualquer dúvida que Manuela Ferreira Leite, de todos os candidatos, é a pessoa indicada. Pelo seu rigor, pela sua seriedade, pela sua coerência ao longo dos anos e pelo prestígio que tem dentro e fora do partido.
Depois disso, aí sim, pode começar a pensar no país.
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