4.8.06

Cuba

Para quem visitou Cuba há 4 anos e se apercebeu da triste realidade que se vive naquela ilha a debilidade do estado de saúde de Fidel Castro só pode ser uma boa notícia. De facto, já se percebeu que o líder cubano só abandonará o seu cargo no dia em que morrer e, sendo assim, ele próprio deu ao dia da sua morte um significado especial: o dia em que o povo cubano pode voltar a ter esperança no futuro. Se todos lamentamos o sofrimento e a doença de um ser humano, alguns, como eu, não lamentam o desaparecimento de um ditador que traz o povo da sua terra amordaçado e faminto. Sob o pretexto paranóide de não se subjugar ao "imperialismo americano" Fidel Castro e seus seguidores autistas mantêm a ilha isolada, filtrando todo o contacto com o exterior através da censura, da propaganda e da perseguição política. Ninguém duvida das boas intenções do ditador, que tenta proteger o seu povo das "más influências" capitalistas. So que, uma coisa é concordar com a razoabilidade do projecto revolucionário cubano. Outra coisa é impor esse projecto pela via da força. Embora discordando muito dos ideais revolucionários, aceito pacificamente que haja pessoas com opinião contrária. Agora, o que eu já não compreendo é como existem pessoas que defendam a aplicação dessa ideologia por via da força, defendendo as práticas cubanas como meio legítimo para prosseguir com "a revolução".

1 comentário:

___ disse...

curioso haver tanta informação "antes da revolução". parece propaganda arrumadinha. ;-)