21.11.05

À esquerda, volver!

A campanha de Mário Soares não pára de surpreender pela negativa. A radicalização não tem limites e o candidato assemelha-se cada vez mais a Jerónimo de Sousa e Louçã, proferindo palavras que estes não desdenhariam ter nos seus discursos.
Após ter feito o ataque ao “grande capital”, que pelos vistos deixou de o apoiar, mas cujo apoio Soares não desdenhou nas presidenciais que venceu, o candidato do PS veio agora com a demagógica proposta de rever a participação de forças militares portuguesas nas missões de paz da ONU.
Soares parece esquecer que quem lhe deu o estatuto de que goza(va) na democracia portuguesa não foi a esquerda radical de quem está cada vez mais próximo. Bem pelo contrário, foi precisamente em nome do combate a essa esquerda que os portugueses lhe deram a sua confiança.    

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