22.6.07

Pensamento moderno

Um doente que vá a um hospital, tem obrigatoriamente que pagar uma taxa moderadora. Uma mulher que engravidou sem desejar, mas após ter mantido relações sexuais voluntariamente, e espera um bébé perfeitamente saudável e sem que a sua vida esteja em risco, tem direito a interromper a sua gravidez, totalmente a expensas do Estado, ou seja, de todos nós.
É inconcebível!
E não se venha alegar que a taxa moderadora seria irrisória. É o princípio que está mal. O sinal que se transmite e que nos remete para as visões mais radicais e ideologicamente fanáticas. A gravidez pode ser socialmente trágica, humanamente inexigível ou até simplesmente indesejada, mas nunca poderá ser tratada como algo pior que uma doença.
Assim, não se queixem que os que defendiam o não venham dizer que a I.V.G. é tratada como um método contraceptivo.
Não consigo descortinar um único argumento que confira alguma racionalidade a esta decisão, sem se refugiar em formalismos estúpidos e hipócritas.

Ler: Moderação pertinente, por Pedro Morgado, n´ Avenida Central.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não o conheço Dr. Pedro Azevedo, mas desde já deixo-lhe os meus sinceros Parabéns sobre este grande comentário acerca do aborto e desde já lhe digo que nao pudia estar mais certo. Como é que uma mulher que tem relações sexuais voluntariamente pode ter o descaramento de querer fazer um aborto? Pois .... todos aqueles que são a favor acham normalíssimo .... mas esquecem-se que quem sofre as consequencias são as crianças que serão ABORTADAS por vontade dos pais. De quem é a culpa???? respondam voçes que votaram a favor da liberalização.......