Que venha Nadal
O que mais deve desmotivar os adversários de Roger Federer é a sua capacidade de acelerar o jogo quando quer e lhe apetece. Mesmo nos jogos mais equilibrados, existe sempre aquela sensação de que, quando for realmente necessário, a pancada vai surgir, seja em top spin, amorti, smash, vólei, numa variedade de soluções apenas ao alcance dos eleitos.
Ainda hoje, contra Nikolay Davydenko, após ter sofrido um break no terceiro set, quando jogava em velocidade cruzeiro, agarrou-se como uma lapa ao jogo de serviço do russo e só descansou quando o quebrou, à sétima tentativa. A partir daí, e com o jogo novamente controlado, foi caminhar pela terra batida até à final, mesmo atravessando um emocionante tie break, com o destino desde logo traçado.
Quando está no seu melhor (que é quase sempre), Federer joga, os outros esforçam-se simplesmente por acompanhar...
P.S. - Como não fiz ponte, achei que merecia chegar mais tarde ao escritório.
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