2.3.09

... não olhem para o que eu faço

O PS encerrou o seu congresso com o endeusamento do seu líder, apostando no culto da personalidade de José Sócrates, como nunca antes se tinha visto em Portugal.
No entanto, acho que a estratégia se fica a dever mais a Sócrates e às suas necessidades pessoais do que ao interesse do partido.
Depois dos sucessivos escândalos, José Sócrates precisa de novas forças que lhe permitam enfrentar os desafios que aí vêm.
Assim, nada melhor do que transformar o partido num rebanho que aceita, rendido, a direcção que o chefe aponta.

De todo o modo, o actual primeiro-ministro está longe de ser a pessoa brilhante que ele próprio e os seus seguidores afirmam.
A verdade é que o seu currículo, havendo ou não matéria passível de processos crime, está longe de ser recomendável, começando na dificuldade em provar a sua licenciatura, passando pela qualidade dos projectos de habitações na Guarda que assinou e afirma ter elaborado e terminando na aprovação de um empreendimento que é tudo menos um exemplo de rigor e transparência.

Sem comentários: