Mp3, DRM, CDs, etc.
O Público de hoje noticia o acordo entre a Apple e a EMI que possibilitará a venda no iTunes de ficheiros mp3 sem protecção de cópia. Salienta-se o facto de a venda de CDs caírem a pique, ano após ano, o que me parece uma viagem sem regresso. Penso, simplesmente, que os lucros que provinham da venda de música nunca mais serão os mesmos. Seja qual for a solução mais ou menos imaginativa que adoptarem, os lucros terão que arranjar nova fonte. A maior parte das pessoas nunca mais pagará cerca de 20 euros por uma dúzia de músicas.
Lembro-me que, quando surgiu o mp3, ainda sem banda larga, achava que o facto de não representarem um acréscimo na qualidade sonora (bem pelo contrário), faria com que não fosse adoptado como formato definitivo.
Como hoje escrevia Nuno Pacheco, no Público: "Tudo o que respeita aos sucessivos formatos de alta-fidelidade sonora ou visual (HDCD, SBM, K2, SACD, DVD-A, HD-DVD, Blu-Ray) interessa quase em exclusivo a séniores, acima dos 35 ou 40 anos. Nos sub-30 o que conta é, mais do essa corrida ao aperfeiçoamento, a corrida ao espaço disponível."
1 comentário:
Para uma reflexão sobre o destino de alguns desses lucros, ver http://linhadohorizonte.blogspot.com/2006/08/acesso-s-artes-negcios.html
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