Aprendizagem da manifestação
Independentemente de serem espontâneas ou não, só quem nunca frequentou o liceu ou nasceu com uma idade mental de 50 anos é que poderá dar alguma importância às manifestações dos estudantes do ensino secundário.
O que sempre motivou este tipo de iniciativas foi o prazer imediato de poder faltar às aulas, sem enfrentar a responsabilidade e o incómodo de o fazer sozinho, desta vez com o incentivo adicional de saber que aquele programa que, teimosa e diariamente, interrompe os Morangos com Açucar encerra a secreta esperança de se ver na televisão.
No mais, tudo não passa de uma série de gritos mais ou menos ensaiados, em que as aulas de substituição tomam o lugar das já gastas aulas de 90 minutos, das provas nacionais e daquele que já é um clássico, "queremos educação sexual".
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