Políticas solarengas
Sendo um simpatizante da ciência meteorológica, e com uma actividade profissional que me obriga a deslocações (e, portanto, a frequentes períodos longe da possibilidade de rápida adaptação a alterações climatéricas), acompanho com duplo interesse as previsões de diversas fontes deste tipo de informação.
Embora ainda não tenha tido a iniciativa de formalizar uma base de dados de desvios previsão/real por cada fonte de informação, consigo retirar (de memória, pela evidente tendência que uma das fontes apresenta face às outras) uma clara conclusão: o nosso Instituto de Meteorologia (organismo pertencente ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) apresenta os mais gritantes erros de previsão. Sem hesitar, vou ainda mais longe ao assumir que o dado de previsão a 3 dias do weatheronline (o site que mais utilizo, por considerá-lo mais sólido e user friendly) é mais fidedigno do que o dado de véspera do Instituto de Meteorologia.
Embora com competências que ultrapassam a previsão climatérica, verificamos que grande parte do organigrama deste organismo público está orientado para prestar à sociedade um serviço neste domínio. Confesso que não conheço o investimento associado à manutenção do referido Instituto, mas um dia recolherei essa informação.
Para segundas núpcias deixarei também um comentário ao valor (de mercado) que os terrenos por eles utilizados representam nas principais cidades (não directamente para construção, mas pelo menos para utilização pública).
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