Licenciado ou engenheiro
Não vejo qualquer atitude menos correcta na investigação do Público sobre a licenciatura de José Sócrates.
É verdade que não existiria qualquer problema em termos um primeiro-ministro que não fosse licenciado, nem isso provaria, sem mais, falta de competência para o cargo. Aliás, conforme é referido na edição do Público de hoje, tal situação estaria longe de ser inédita, mesmo ao nível dos altos quadros da União Europeia.
Diferente é o interesse de se saber ao certo e em bom rigor a biografia e currículo do primeiro-ministro em funções e quais os passos que seguiu. Quando se contrata alguém existe essa preocupação, que deve ser ainda maior num cargo desta importância. Tratam-se de funções públicas e de representação do país ao mais alto nível.
Sabermos se é ou não licenciado, não será muito relevante. Mas já terá todo o sentido saber-se se a obtenção da licenciatura passou por métodos menos claros ou se houve alguma tentativa de enriquecer a posteriori algumas páginas menos preenchidas.
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