E À Quarta Aconteceu
Não deixará de ser sintomático que a entrada de Pepe no onze, coincida com a 1ª derrota do Porto.
Já tinha aqui avisado que era boa altura para se ter gasto algum dinheiro a reforçar a defesa do FC Porto, mas além de tal não se ter passado, ainda foram postos de lado dois jogadores experientes que ainda tinham muito para dar a este plantel. Para mim é líquido que com Jorge Costa(principalmente) e Nuno Valente, o Porto ganhava o jogo hoje.
Nas competições europeias a experiência faz muita diferença.
Contra o Glasgow Rangers, como se não tivesse bastado o azar das lesões do Pedro Emanuel e do Sokota, alheada à falta de concretização de que padece esta equipa, ainda vimos o Prso (que jogador fraco!) marcar um golo totalmente irregular que ninguém acreditava que o árbitro pudesse validar.
Tal não impede as seguintes constatações: O FCP joga um futebol bonito e pressionante, que domina por longos períodos o adversário. Faz trocas de bola e jogadas ao primeiro toque (que hoje nem sempre resultaram graças à impetuosidade com que o adversário sempre se fez à bola e que os jogadores do Porto não souberam contrariar) que tornam o espectáculo atractivo como já não estamos habituados a ver. No entanto, além do problema da concretização (hoje mais evidente), nos outros três jogos oficiais até agora, esse domínio nem sempre se traduz em situações claras de golo, porque no último terço do terreno não dá, principalmente contra 90% das equipas da Liga Betadine, para andar a trocar a bola sem profundidade numa área sobrepovoada. Isto leva-nos a uma conclusão muito simples - com esta defesa, vamos ter que dominar muito mais, longe da nossa baliza, e marcar efectivamente mais golos para podermos ganhar os jogos. E é preciso amealhar pontos enquanto os adversários ainda têm algum receio do nome do clube, porque quando se aperceberem que entrar pelo meio de Pepes, Ricardo Costas, Sonkayas e César Peixotos é como faca quente na manteiga, vamos passar por apuros garantidamente.
Mas temos obrigação de nos apurarmos neste grupo facilmente, porque este Glasgow é fraco, não acredito no Artmédia e o Inter não justifica de maneira nenhuma qualquer tipo de receio (tirando o Adriano - o que não é pouco).
E mais: convém aproveitar a lesão do Sokota para o correr do onze (quanto mais não fosse, pela ordem de ideias que resultou na exclusão do Jorge Costa - dar lugar aos mais novos - o Hugo Almeida era melhor opção), o Jorginho já escusava de ter um lugar indiscutivel e não me venham com o Meireles, que o Ibson, apesar de deslocado um bocado do sítio onde mais o vimos brilhar, está lá muito bem.
Já tinha aqui avisado que era boa altura para se ter gasto algum dinheiro a reforçar a defesa do FC Porto, mas além de tal não se ter passado, ainda foram postos de lado dois jogadores experientes que ainda tinham muito para dar a este plantel. Para mim é líquido que com Jorge Costa(principalmente) e Nuno Valente, o Porto ganhava o jogo hoje.
Nas competições europeias a experiência faz muita diferença.
Contra o Glasgow Rangers, como se não tivesse bastado o azar das lesões do Pedro Emanuel e do Sokota, alheada à falta de concretização de que padece esta equipa, ainda vimos o Prso (que jogador fraco!) marcar um golo totalmente irregular que ninguém acreditava que o árbitro pudesse validar.
Tal não impede as seguintes constatações: O FCP joga um futebol bonito e pressionante, que domina por longos períodos o adversário. Faz trocas de bola e jogadas ao primeiro toque (que hoje nem sempre resultaram graças à impetuosidade com que o adversário sempre se fez à bola e que os jogadores do Porto não souberam contrariar) que tornam o espectáculo atractivo como já não estamos habituados a ver. No entanto, além do problema da concretização (hoje mais evidente), nos outros três jogos oficiais até agora, esse domínio nem sempre se traduz em situações claras de golo, porque no último terço do terreno não dá, principalmente contra 90% das equipas da Liga Betadine, para andar a trocar a bola sem profundidade numa área sobrepovoada. Isto leva-nos a uma conclusão muito simples - com esta defesa, vamos ter que dominar muito mais, longe da nossa baliza, e marcar efectivamente mais golos para podermos ganhar os jogos. E é preciso amealhar pontos enquanto os adversários ainda têm algum receio do nome do clube, porque quando se aperceberem que entrar pelo meio de Pepes, Ricardo Costas, Sonkayas e César Peixotos é como faca quente na manteiga, vamos passar por apuros garantidamente.
Mas temos obrigação de nos apurarmos neste grupo facilmente, porque este Glasgow é fraco, não acredito no Artmédia e o Inter não justifica de maneira nenhuma qualquer tipo de receio (tirando o Adriano - o que não é pouco).
E mais: convém aproveitar a lesão do Sokota para o correr do onze (quanto mais não fosse, pela ordem de ideias que resultou na exclusão do Jorge Costa - dar lugar aos mais novos - o Hugo Almeida era melhor opção), o Jorginho já escusava de ter um lugar indiscutivel e não me venham com o Meireles, que o Ibson, apesar de deslocado um bocado do sítio onde mais o vimos brilhar, está lá muito bem.
1 comentário:
Pois é, o Porto mostrou que a defesa é um verdadeiro calcanhar de Aquiles. E como o sistema de jogo não ajuda, o treinador não tem o mínimo espaço para erros, como insistir em Pepe a central. Devo dizer que enquanto esteve a lateral não se mostrou muito inferior ao habitual Sonkaya.
Acho que o grupo é fácil, mas esta derrota pode ser realmente comprometedora para o apuramento.
Não percebo a pressa em substituir Diego e a complacência com Sokota (mau demais), Alan e Jorginho (quase desapareceram na segunda parte).
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