A velha questão...
Já aqui falei do problema dos direitos adquiridos, que impede toda e qualquer reforma que se pretenda fazer neste país, mas, a propósito da contestação que grande parte da nossa função pública se prepara para fazer ao governo, pelo corte de alguns previlégios e pelo fim da multiplicidade de regimes excepcionais que por aí vigoravam, devo dizer que tal facto apenas mostra que os sindicatos, pese a importância que têm numa democracia, são uma das principais razões do imobilismo do nosso país. Eu percebo que a função deles é defender a posição dos trabalhadores que representam, mas o radicalismo das suas posições é quase sempre difícil de compreender.
É a velha máxima dos direitos adquiridos e dos previlégios inalienáveis, tão ao gosto de homens como Carvalho da Silva. O mesmo que, juntamente com os membros do actual governo, criticou o novo Código do Trabalho, que como se pode ver agora nos relatórios internacionais em nada beliscou a forte posição que os trabalhadores detêm no nosso ordenamento jurídico.
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