O quinto jogo
E Portugal venceu, sem grande brilho, mas com a força necessária.
Num Mundial que está longe de ser espectacular, resta-nos apoiar a selecção do nosso país cegamente, sem aspirações a grandes recitais.
Penso que jogaram aqueles que deviam. Sem Deco e com Gerrard, Lampard e Hargreaves do lado contrário, era imperativo que se reforçasse o meio-campo. Apesar da sua fragilidade física, era óbvio que Tiago era quem dava mais garantias de pressão e organização.
Mais uma vez tivemos a sorte do jogo com a incompreensível atitude de Rooney, numa altura em que a Inglaterra começava a tomar perigosamente conta do jogo.
No mais, a prova que Portugal tem equipa para estes grandes torneios. Uma defesa de betão (com Meira irreconhecível nos últimos dois jogos), sistema de jogo cínico quanto baste, coração enorme, um guarda-redes medíocre que se supera nos penáltis e sangue-frio na hora das grandes decisões.
Uma última palavra para C. Ronaldo. Como é que vai ser quando não se puder espreitar no ecrã gigante?
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