30.11.06

Quatro por três

Todas as sextas deviam ser à quinta.

28.11.06

O pequeno mundo do BE

Relativamente às eventuais medidas de flexibilização dos despedimentos, disse hoje a deputada do BE, Mariana Aiveca: "Portugal é um dos países com menores salários e protecção social da UE e mesmo do mundo" (cito de cor).

Sinais da evolução...

Há cerca de 100 anos, Einstein formulou uma charada que, segundo ele, apenas seria resolúvel por cerca de 2% das pessoas.
No entanto, todos os testemunhos de que tomei conhecimento responderam que tinham concluído com sucesso... Concluo, desta forma, que ou as populações evoluíram na sua capacidade lógica e de modelização espacial ou no seu receio de exclusão social se assumissem que não tinham sido capazes!

Ver charada aqui.

(se quiserem fazer um levantamento dos testemunhos de sucesso ou insucesso, poderão começar já pelo meu: consegui, com papel e caneta! Misturada no meio da - quase - totalidade de respostas que certamente obterão semelhantes à minha, esta seguramente será também alvo de cepticismo!)

Outros horizontes

As inqualificáveis declarações de Hermínio Loureiro, em "Preocupações", por Francisco José Viegas, no Origem das Espécies.

Uma no cravo...

Pelos vistos, o governo encontra-se a estudar um modelo de legislação laboral, que já é aplicado na Holanda e na Dinamarca, em que se prevê uma maior flexibilização do despedimento em troca de maiores regalias sociais.

Em primeiro lugar, olhando para esta medida deve sempre levar-se em consideração que estamos a falar de mercados de trabalho e economias muito distintas.
Posto isto, não há dúvida que a previsão de maiores regalias sociais é um isco para não afastar a priori os nossos dinâmicos sindicatos da discussão, levando-os a pensar que, como eles, ainda se acredita que vivemos naquele mundo em que o Estado podia distribuir dinheiro a rodos, sem precisar de olhar para a factura.
No entanto, olhando para a realidade e para o que se tem passado nos últimos meses, não me parece que o governo possua margem de manobra suficiente para, em consciência, poder reforçar o apoio aos trabalhadores e desempregados.
A única via para o fazer seria através do aumento dos impostos que iriam estrangular ainda mais a bolsa dos portugueses e as empresas que, com esta medida, se pretende, aparentemente, ajudar e tornar mais competitivas.
Por muito que seja politicamente incorrecto, a verdade é que, em Portugal, a flexibilizaçao do despedimento tem de ser feita por si só, sem qualquer tipo de concessão.

27.11.06

Co-incineração em Souselas

Em despacho emitido durante o passado mês de Agosto, o Governo conseguiu dispensar a Cimpor de Souselas do procedimento de avaliação de impacte ambiental que a lei obriga, limitando a cimenteira ao cumprimento de medidas de minimização.

No entanto, soube-se hoje que a providência cautelar interposta pela Câmara Municipal de Coimbra (em Setembro) teve os efeitos desejados: o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra decidiu-se pela a suspensão do referido despacho!

Parece haver aqui alguma descoordenação nos nossos órgãos de soberania...

24.11.06

Aprendizagem da manifestação

Independentemente de serem espontâneas ou não, só quem nunca frequentou o liceu ou nasceu com uma idade mental de 50 anos é que poderá dar alguma importância às manifestações dos estudantes do ensino secundário.
O que sempre motivou este tipo de iniciativas foi o prazer imediato de poder faltar às aulas, sem enfrentar a responsabilidade e o incómodo de o fazer sozinho, desta vez com o incentivo adicional de saber que aquele programa que, teimosa e diariamente, interrompe os Morangos com Açucar encerra a secreta esperança de se ver na televisão.
No mais, tudo não passa de uma série de gritos mais ou menos ensaiados, em que as aulas de substituição tomam o lugar das já gastas aulas de 90 minutos, das provas nacionais e daquele que já é um clássico, "queremos educação sexual".

23.11.06

Outros horizontes

O radar a apitar por todos os lados, no último "Detector de Spin", por Paulo Gorjão, no Bloguítica.

Regular as televisões

Aproveitando a recente iniciativa governamental de colocar novas normas na transmissão e na programação dos canais televisivos, podia ser criada uma lei que impedisse a participação das pessoas sem barba no programa Quadratura do Círculo, na SIC-N.

22.11.06

Ver para além de...


Publicidade da revista Now.

A entrevista presidencial

Sobre a entrevista do Presidente da República, apenas queria dar conta de alguns apontamentos.
Ao contrário do que muitos escreveram, penso que Cavaco Silva decidiu conceder esta entrevista com um claro objectivo: mostrar que, desde o dia em que os portugueses lhe confiaram o cargo, traçou um rumo e um caminho que, na sua opinião, será aquele que melhor defenderá os interesses do país.
Traçado e definido esse rumo, o presidente demonstrou e tem demonstrado que está na disposição de apoiar Sócrates e o seu governo, desde que estes conduzam a sua actuação pelos caminhos por ele traçados, não por uma questão de obrigação, entenda-se, mas por uma questão de sintonia.
Enquanto isto acontecer, o presidente caminhará dando a mão ao governo, caso contrário, a distância que os separará impossibilitará grandes entendimentos, dando lugar a cooperaçao estratégica a uma nova fase.
Este entendimento dos poderes presidenciais enquadra-se no perfil de Cavaco Silva, apesar de poder desiludir alguns dos seus apoiantes e vorazes comentadores políticos. É menos excitante e apaixonante do que o seu comportamento enquanto primeiro-ministro, mas isso deve-se mais à natureza dos cargos e dos poderes neles previstos, do que a alguma mudança no carácter ou na personalidade de Cavaco.
Quer isto dizer que o Presidente da República quis afirmar, mais uma vez, para não contarem com ele para a intriga política ou conspiração estratégica, já que apenas pretende cumprir o seu papel, desempenhando o seu cargo, não estando nos seus horizontes substituir ninguém.
No entanto, ao assumir claramente esta posição, Cavaco deverá ter o cuidado de não afiançar a politica governativa, já que corre sérios riscos de perder a margem de manobra necessária quando e se necessitar de chamar o executivo à pedra.

20.11.06

José Veiga

O que dirá, agora, a imprensa desportiva portuguesa, sempre pronta a caucionar qualquer um que afronte Pinto da Costa?

Novo patamar


Mesmo para quem era um fã incondicional de Sampras, é impossível não se render ao jogo sublime de Roger Federer.
O Masters de Xangai foi apenas mais uma ocasião para todos poderem aprender.

17.11.06

Publicidade Institucional


Unicer inova, o consumidor agradece!

http://www.superbock.pt/xpress/

Menino guerreiro

Será que todos aqueles que contactaram com Pedro Santana Lopes, via telemóvel, sabiam que se estavam a alistar no serviço militar?

15.11.06

Atitudes implacáveis

De acordo com o jornal Público, o fisco penhorou quase 7000 automóveis de contribuintes com dívidas fiscais. De entre estes, destacam-se 531 Mercedes, 309 Volvo, 165 BMW, 84 Audi, nove Porsche e sete Jaguar.

O valor dos veículos alvo desta penhora indicia que estamos perante proprietários com uma certa influência na nossa sociedade, pelo que a verificar-se o previsto desenrolar deste processo (pagamento das dívidas ou imobilização e venda em hasta pública) terei que tirar o chapéu a mais uma atitude corajosa deste governo.

Aguardaremos...

14.11.06

Outros Abismos

Como leitura humorística recomendo o Jornal da Família que descobri via Mar Salgado.

Fica aqui um excerto: "Qual o pai, por mais devasso que fosse, levava a filha ao bordel? Apresentaria a proxenetas? Ou a familiarizava com rameiras? Todavia colocam, nos quartos dos filhos, computadores, sem filtro, que são janelas e portas, às redes mafiosas."

Outros Horizontes

Já tinha referido as práticas pouco defensivas do consumidor da DECO neste post. Ler "Em casa de ferreiro..." no Blasfémias.

Atestado Cultural

O intelectual-mor da nação, Eduardo Prado Coelho, escreve no Público de hoje, referindo-se a Rui Rio, Azevedo Soares e Miguel Relvas :"Nunca os vi num concerto, numa exposição, num espectáculo de dança ou teatro. Incultos mas rancorosos." Depois de ter lançado uma nova definição de anonimato na blogosfera (entenda-se não ser conhecido por EPC), ficamos a saber que a participação numa actividade cultural sem o conhecimento do omnisciente EPC nada conta. Fica o registo, avisem o EPC primeiro...

Valores mais altos

Pedro Santana Lopes, no seu livro acerca da sua curta experiência como primeiro-ministro, fala de uma convergência de interesses que forçaram a sua saída.

Concordo. E um acima de todos: o interesse nacional.

13.11.06

Entre Inimigos


****

Mín. * Máx. *****

Outros horizontes

A luta de Rui Rio e o corte (precipitado, digo eu) de todos os subsídios à cultura, em "Rio e a cultura", por Filipe Nunes Vicente, no Mar Salgado.

Mau começo

Daniel Fernandes, convocado para a selecção portuguesa para defrontar o Cazaquistão, a propósito dos exemplos a seguir:

"Quando era pequeno o meu ídolo era o Vítor Baía."

Ou demonstra a Scolari que já cresceu, e muito, ou então não deverá voltar tão cedo.

Estratégia, precisa-se!!!

Estou muito preocupado com os investimentos que estão programados para o novo Aeroporto da Ota e para o famigerado "TGV". Represento uma classe de jovens no início da sua vida profissional, em que os investimentos feitos hoje serão, com certeza, reflectidos amanhã. Não podemos permitir que aniquilem o nosso futuro com investimentos megalómanos que nos irão levar para dívidas que não sabemos quando iremos pagar, e hipotecar de uma vez o futuro do País. Parece-me que investimentos desta ordem de grandeza teriam que ser referendados (não é que eu seja muito apologista de referendos), no entanto, os nossos políticos preocupam-se, porque não dizê-lo, com questões de menor importância face à nossa realidade, como a legalização do aborto e outros. Aquilo que é mais premente e que representa o futuro do país não será objecto de um referendo, preferindo-se que o chamado lobby do betão dê sinais do seu forte poder instalado.
Analisando com coerência, objectividade e, principalmente estratégia governativa, vêmos que não faz sentido nenhum ter uma viagem de TGV Porto/Lisboa para poupar no máximo 45 minutos! Será que vale a pena ter um investimento de milhões, num País pobre com graves assimetrias sociais e estruturais, para ter um KPI (key performance indicator) minuto/(milhões de euros)?. Podemos, isso sim, melhorar a linha do norte e aproveitar o Alfa-Pendular para essa viagem, sabendo que a velocidade máxima do Alfa-Pendular é de 250 km/h!?, e não é preciso ser-se especialista para se afirmar que, com esta velocidade máxima, o Alfa-Pendular iria satisfazer todas as necessidades que hoje se colocam. A única viagem que, no meu entender, seria essencial para o nosso desenvolvimento, perspectivando uma estratégia europeia, é o troço Lisboa/Madrid em TGV. Essa ligação permitir-nos-ia estar ligados à Europa, ter uma ligação rápida a Madrid, (que se afirma cada vez como a grande capital Ibérica), e não defraudar as expectativas da União Europeia em relação a estes investimentos comparticipados. Não podemos ser patriotas sectários, temos que assumir que Nuestros Hermanos estão muito à nossa frente no que a desenvolvimento estrutural e economico diz respeito.
O futuro novo Aeroporto da Ota representa aquilo que de mais absurdo está a acontecer. Não somos, como já tinha afirmado, um País rico, não temos petróleo, não temos ouro. A única riqueza que podemos explorar é o turismo e as divisas que daí advêm, por isto, a falta de visão deste governo é assustadora. Muitos dos turistas que nos visitam escolhem Lisboa pela proximidade do aeroporto do seu centro turístico. Se, como se tem afirmado, o Aeroporto de Lisboa não vai satisfazer as necessidades futuras do País ou da capital, estão, continuo a afirmar, temos que definir uma estratégia de "ataque". Temos uma fantástico Aeroporto, aqui, no Norte - Aeroporto do Porto. Este Aeroporto daria para todos os voos chamados low cost, com alguns voos estratégicos europeus e das ilhas, o Aeroporto de Faro, também para os voos de low cost e para viagens europeias. Os utilizadores destes voos, como são de baixo custo, não se importam de viajar mais alguns kilometros para ter bilhetes mais baratos, os targets deste tipos de voos são diferentes dos voos regulares. O Aeroporto de Lisboa não teria quaisquer voos low cost, dando preferência a voos europeus e voos para Africa e América do Sul. Em relação a todos os outros, aproveitando a ligação do TGV de Lisboa/Madrid, far-se-ia um acordo entre as duas entidades, para permitir coordenar voos com as ligações de TGV. Isto sim, é estratégia, para um País que não pode gastar a seu belo prazer e principalmente com vícios dos países ricos.
Embora todos nós gostássemos de ter mais facilidades estruturais e que o País fosse mais desenvolvido social e culturalmente, no entanto, temos que nos cingir àquilo que somos, e escolher conscientemente, aquilo que são as prioridades do País e os investimentos que são rentáveis para o desenvolvimento deste. As ajudas da União Europeia, no âmbito dos Quadros Comunitários de Apoio, não são suficientemente vantajosas para que estes projectos sejam concretizáveis.
Por tudo isto, alerto a nossa opinião pública para estes projectos megalómanos que nos vão levar à ruína e serão as gerações futuras a "pagar" estes erros clamorosos da nossa classe política.

11.11.06

Ele há cada coincidência

Um problema técnico no Telejornal, da RTP, impediu que a reportagem sobre a presença e o discurso de Manuel Alegre no Congresso do PS chegasse até ao fim...

10.11.06

Outros horizontes

"O líder da oposição", por Constança Cunha e Sá, e "Vitória Inútil", por Vasco Pulido Valente, no Público (links indisponíveis).

Coisa difíceis de compreender II

Para quê renovar nesta altura o contrato do Jesualdo? Para pagar uma indemnização maior?

Coisas difíceis de compreender

Jorge Costa aceitar o cargo de treinador-adjunto de Rogério Gonçalves...

Será desta?


Sem me atrever a antecipar a sumária classificação oficial do Horácio, o desempenho deste senhor de cima em "Departed", deve, finalmente, valer-lhe o Óscar...

Os perigos da greve - II

Aflige-me a falta de responsabilidade demonstrada por uma sindicalista do INEM (Ana Avoila), ao referir que "Consideramos ilegal que o presidente do INEM tenha enviado um comunicado aos trabalhadores a coagir os trabalhadores a não aderirem a greve alegando serviços mínimos que não se aplicam neste caso".

Não se aplicam neste caso?

Imagino-me numa (espero que muito remota) situação de algum familiar ou amigo necessitar dos serviços do INEM (essenciais numa sociedade moderna) . Acrescento a este cenário uma conjuntura de greve, que me levaria ao desespero de não ter interlocutor na chamada telefónica ou de, num diálogo com um membro mais responsável que assegurasse o funcionamento do atendimento telefónico ao utente do INEM, receber a desoladora notícia de que os serviços não estão assegurados por greve dos funcionários.

Certo estou de que essa senhora iria formar uma nova opinião relativamente à existência desses serviços mínimos, dessa vez na pele de utente...

9.11.06

Os perigos da greve

Hoje, de manhã, na Sic-N, um senhor de barbas, representante dos sindicatos da função pública, regozijava-se com os resultados da greve anunciada, destacando a coragem dos trabalhadores, que tinham resisitido às manobras de intimidação e ameaça que tinham sofrido nos respectivos serviços.
Será que acreditava mesmo no que dizia ou simplesmente não reparou que acordou no séc. XXI?

8.11.06

A raiz de todos os males

George W. Bush teve, ontem, um (merecido) desaire, nas eleições para a Câmara dos Representantes.
No entanto, a muitos daqueles que, hoje, se congratulam com o resultado eleitoral, deve-se recordar isso mesmo. Trataram-se de eleições, facto que muitas vezes costumam esquecer quando, inacreditavelmente, comparam os regimes e os líderes dos E.U.A. aos de outros países.
Além do mais, e para todos aqueles que olham, agora, com redobrado optimismo para o futuro dos Estados Unidos e do mundo, convém lembrar o que os mesmos disseram daquele país e dos seus líderes, antes da entrada em cena de Bush filho. Vão, certamente, encontrar muitas semelhanças com o que têm dito nos últimos tempos, com excepção dos insultos pessoais ao presidente.

Energias renováveis


Na era das energias renováveis, as quais eu naturalmente defendo, fui encontrando argumentos que sustentam alguma reserva à implantação massiva deste tipo de soluções em pura substituição das chamadas "energias poluentes". Centrar-me-ei em duas observações relativas aos parques eólicos, cuja beleza e imponência de cada unidade começa a esbater-se nos montes-paliteiro que podemos já hoje encontrar nas zonas litorais.

(verídico) Uma entidade responsável pela construção de um desses parques eólicos referia que a região que iria ser alimentada com essa energia se tornaria autosuficiente. Quando questionada sobre a possibilidade de inexistência de vento durante 2 ou 3 dias, fenómeno que não é incomum ou improvável, essa entidade respondeu: bem... nesse caso teremos que recorrer a outra fonte!
Autosuficiente? Ora bolas...

Outra situação foi-me referida pelo meu pai, a quem admiro a visão estratégica e a quem já reconheci a correcção de muitas previsões. Num misto de parecer técnico e opinião lógica, relembra que o vento é uma massa de ar em movimento que, apesar de não se esgotar, sofre alterações com a existência de barreiras no seu caminho. O aerogerador é uma barreira que teremos que levar em conta, pois estamos a falar de um mecanismo com 70 metros de diâmetro de rotor (alguns até mais) que absorve muitíssima energia dessa massa de ar! Tal significa que estaremos a influenciar significativamente os ventos das regiões suas receptoras. Como primeiros impactos, variações nos ambientes climatéricos: não só do vale que se encontra por perto dos aerogeradores, mas de grandes regiões que se situem por detrás de complexos paliteiro-montanhosos.

Relembro que defendo as energias renováveis, mas a cautela, moderação e acompanhamento de impactos deverão sobrepor-se ao cenário florido que é, por muitos, pintado.

7.11.06

Job for the boy

Atente-se, numa página web de ofertas de emprego para o sector público, na oportunidade para um cargo de administrador hospitalar (OE200611/0019) com o requisito profissional "Curso de Administração Hospitalar ministrado pela Escola Nacional de Saúde Publica da Universidade Nova Lisboa".

Creio que só falta colocar o número de estudante... ou mesmo o nome!

Desencontros

Em Janeiro deste ano, escrevi este post, a propósito do adiamento de um julgamento pelo facto do juiz estar ocupado noutra diligência anteriormente agendada.
Entretanto, esse mesmo julgamento voltou a ser adiado em meados deste ano, já que, apesar do juiz estar presente e pronto a fazer a diligência, o processo tinha sido enviado para o tribunal sede do círculo judicial e ainda não tinha sido devolvido.
Hoje, voltei a fazer-me ao caminho, enfrentando o piso molhado, as curvas e o nevoeiro. Após uma hora de espera, a comunicação: desta vez o processo estava lá, mas o senhor juiz estava numa outra audiência, também anteriormente agendada, noutra comarca, pelo que não poderia estar presente.

Enfim, pode ser que algum dia se encontrem...

Outros Horizontes

Não pude ver a entrevista que Marques Mendes concedeu à SIC-N, no Domingo. Sobre esta mesma entrevista, ler "O Chefe da Oposição", no Da Literatura.

6.11.06

Pena de morte


Por princípio, sou contra a pena de morte. Nenhum ser humano, quaisquer que sejam os poderes em que está investido, tem autoridade suficiente para poder decidir onde e quando é que a vida de outro ser humano acaba.
O Iraque decidiu aplicar a pena capital, por enforcamento, ao seu ex-líder. Independentemente de todos os condicionalismos que rodearam o julgamento e do risco que se poderá correr ao criar-se mais um mártir naquela região, penso que dificilmente o mundo sentirá saudades do sanguinário Saddam Hussein.

4.11.06

Outros horizontes

Ler "O realismo socialista" por Helena Matos no Público de hoje (link só para assinantes).

3.11.06

Justiça célere

Notificação recebida de um tribunal deste país:

Designa-se a audiência de discussão e julgamento para o dia 3 de Abril de... 2008.

Outros horizontes

O cada vez mais difícil dia a dia português, em "O Inverno do nosso descontentamento", por José Pacheco Pereira, no Abrupto (artigo no Público, de ontem).

2.11.06

Paulo Bento

Políticas solarengas


















Sendo um simpatizante da ciência meteorológica, e com uma actividade profissional que me obriga a deslocações (e, portanto, a frequentes períodos longe da possibilidade de rápida adaptação a alterações climatéricas), acompanho com duplo interesse as previsões de diversas fontes deste tipo de informação.

Embora ainda não tenha tido a iniciativa de formalizar uma base de dados de desvios previsão/real por cada fonte de informação, consigo retirar (de memória, pela evidente tendência que uma das fontes apresenta face às outras) uma clara conclusão: o nosso Instituto de Meteorologia (organismo pertencente ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) apresenta os mais gritantes erros de previsão. Sem hesitar, vou ainda mais longe ao assumir que o dado de previsão a 3 dias do weatheronline (o site que mais utilizo, por considerá-lo mais sólido e user friendly) é mais fidedigno do que o dado de véspera do Instituto de Meteorologia.

Embora com competências que ultrapassam a previsão climatérica, verificamos que grande parte do organigrama deste organismo público está orientado para prestar à sociedade um serviço neste domínio. Confesso que não conheço o investimento associado à manutenção do referido Instituto, mas um dia recolherei essa informação.

Para segundas núpcias deixarei também um comentário ao valor (de mercado) que os terrenos por eles utilizados representam nas principais cidades (não directamente para construção, mas pelo menos para utilização pública).

O Diabo Veste Prada


***

Mín. * Máx. *****

P.S. - A presença de Meryl Streep justifica as estrelas

1.11.06

Síndrome de morte súbita

O Público noticia hoje que uma equipa de médicos da Universidade de Harvard terá descoberto a origem do síndrome de morte súbita que afecta alguns bebés no primeiro ano de vida. Segundo os cientistas, o problema reside em anomalias nos neurónios do tronco cerebral. O estudo será publicado esta semana no Journal of the American Medical Association.