2006/2007
O ano que hoje acaba teve como acontecimento final a morte de Saddam Hussein. No entanto o grande problema é que o Iraque não desaparece com o seu ex-ditador, continuando esse a ser um dos grandes desafios de 2007.
De resto, não deverá haver grandes novidades.
O Ocidente terá, cada vez mais, que olhar para a China e para a Índia, olhos nos olhos e não de cima, como sempre se habituara a fazer.
A Europa, sempre obcecada com os E.U.A., continuará a não se aperceber do cerco que se levanta à sua volta.
O governo lutará heroicamente contra o défice, obrigando-nos a pagar mais em troca de menos.
O aborto deverá ser finalmente liberalizado até às 10 semanas, ainda que ninguém tenha perdido tempo a explicar como é que essa liberalização irá ser feita.
Continuará a haver cooperação estratégica.
Na justiça, a habitual lentidão deverá evitar resultados concretos nos processos mais mediáticos.
No futebol, a única novidade deverá ser a de, pela primeira vez Mourinho ter de polir a sua estrela, que ameaça perder um pouco do seu brilho.
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