19.12.06

Borda fora

Em Portugal, reformar a justiça implica sempre afastar as pessoas dos tribunais. Atente-se que os sucessivos governos não têm tido a preocupação de pôr a máquina a funcionar melhor, apenas estão interessados em que ela pura e simplesmente não tenha de funcionar.
Começou com as sucessivas descriminalizações dos cheques sem cobertura, no processo executivo, com a introdução dos agentes de execução, continuou com a nova lei do arrendamento e, agora, as alterações ao contencioso laboral. É a fórmula mágica, miraculosamente descoberta ainda no tempo de António Costa.
Aguardemos, porque mais virão, em sentido contrário ao das garantias...

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