Theatro Circo
No último fim-de-semana, fui assistir à peça "As mulheres da minha vida", com António Fagundes, aproveitando para, finalmente, conhecer o novo Theatro Circo, em Braga.
Apesar de ter gostado da peça, o que mais me agradou foi, sem dúvida, a sala de espectáculos, mostrando que Braga quer deixar para trás a menoridade cultural para a qual a cidade foi atirada nos últimos anos, obrigando os seus habitantes, quando queriam assistir a algum espectáculo de maior renome, a deslocar-se ao Porto, ou mesmo Guimarães e até a V.N. de Famalicão.
Pese embora a sumptuosidade evidenciada em tempos de crise, a sala está muito bonita, alegre, juntando-se ao seu traço original os tons dourados, entre o vermelho e o branco. Além disso, apresenta-se bem equipada e com todo o conforto, proporcionando a quem dela se serve, espectadores e artistas, todos as condições para de lá saírem satisfeitos. A acústica é excelente, tal como a insonorização, que resistiu até aos protestos daqueles que pensam que o simples facto de ter comprado o bilhete lhes dá o direito de chegar a meio do espectáculo.
Deste modo, e olhando para tudo o que nos rodeia, compreende-se melhor as palavras desse verdadeiro zelador da coisa pública que é Mesquita Machado, na reabertura do espaço: "não houve derrapagem financeira, apenas alterações ao projecto".
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