12.6.06

O primeiro jogo

Correndo o risco (como se eles me lessem) de irritar alguns verdadeiros intelectuais deste país (e que muito admiro), juntamente com Luís Figo e Scolari, deixem-me dizer.
Pobrezinha a exibição da selecção portuguesa contra Angola. Foi um início de noite de serviços mínimos, contra uma das três piores equipas da prova, juntamente com Trinidad e Tobago e Togo (esta é mais um palpite do que real conhecimento).
Apenas Figo (a pagar juros do que nos deve desde a Coreia), Tiago e Miguel conseguiram subir um pouco além da mediania. Pauleta marcou um golo, mas depois atrapalhou mais do que ajudou.
Além disso, o jogo serviu para mostrar, mais uma vez, que a naturalização de Deco foi providencial e que o que Cristiano Ronaldo verdadeiramente gostaria era de ver bandeiras com a fotografia dele.

1 comentário:

João Pedro Martins disse...

O Ronaldo ainda vai a tempo de se corrigir e de nos dar muito jeito.
Quanto ao Figo, acho que a exibição dele foi bem acima da média e mostrou (em contraste com o acima referido) porque não é para qualquer garoto o patamar que ele atingiu.
Voltei finalmente a elogiá-lo como o fazia antigamente, e isso, com muita surpresa minha, foi um sentimento refrescante naquela noite, pobre, de facto.