O segundo jogo
Portugal jogou bem contra o Irão, por muito que se possa desvalorizar o adversário. E jogar bem, seja contra que equipa for, é sempre positivo (olhe-se para o Brasil ou Inglaterra).
Deco foi o melhor em campo. O patrão do meio-campo mostrou (como já se sabia) que a sua presença é crucial para elevar a equipa ao patamar de potência do futebol.
Figo está de facto a fazer um grande torneio. Confesso que fui dos que duvidei do seu regresso à selecção. Mas ele bem merece mais este sucesso. Pela carreira que fez e continua a fazer, merecia deixar vincada a sua presença num evento destes. Foi uma injustiça não lhe terem pedido para marcar o pénalti.
Cristiano Ronaldo é daqueles jogadores que nos faz sempre ansiar pelo próximo jogo. Continua o excesso de individualismo, mas, quem o vê jogar, sabe que está ali um dos melhores do mundo que só não será o melhor se não quiser aprender o pouco que o seu talento não dá para resolver. Não merecia marcar o pénalti.
Por último, uma palavra para Maniche. Não entendi a sua substituição (mais uma vez, peço desculpa ao infalível seleccionador). Não me lembro de falhar um passe. Trouxe objectividade e profundidade ao jogo de Portugal e só se os grandes da Europa andarem cegos é que não deixará o dourado exílio russo.
Pela negativa, viu-se Fernando Meira. Jorge Andrade faz muita falta e Ricardo Carvalho (ao contrário de Pepe, no nosso campeonato) ainda não é capaz de jogar por dois.
Contra o México, como não se pode esperar para ver o que faz a Argentina, é ganhar, poupando-se Figo e quem mais se puder.
1 comentário:
Agora depois do 3º jogo, continuamos a ver muito Maniche e a ter muito pouca confiança na defesa... E ainda vêm aí Robben e Nistelroy!
Uma palavra para a grande exibição do Simão também - A Bola vai estourar com a escala desta vez!
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