Eufemismos
Na edição on-line d´A Bola:
Olhanense perde Álvaro Magalhães
Dá sempre jeito ter amigos nos jornais...
Sobre tudo e sobre nada.
Na edição on-line d´A Bola:
Olhanense perde Álvaro Magalhães
Por Pedro C. Azevedo às 18:51 0 comentário(s)
Retomo a ideia do último post, a verdade é que mesmo considerando as peripécias desse super-boy Vara (que entretanto até já arranjou defensores respeitáveis na blogosfera), o que preocupa nesta história é que está em curso uma investigação a uma instituição. Não é possível separar aqui o BCP da sua administração, se a administração agiu ilegalmente a própria instituição também será penalizada. Assim, como lembrou Pacheco Pereira na Quadratura do Círculo, em contraponto à versão Alice no País da Maravilhas do previsível Jorge Coelho, a solução actual para agradar o PS também será uma medida preventiva para eventuais sanções.
Pouco há para dizer sobre a actuação de Luís Filipe Menezes neste caso. Com esta visão de dividir os despojos, cada vez menos se espera da personagem.
Por Horácio L. Azevedo às 16:39 0 comentário(s)
O BCP prepara-se para ser alvo de uma auditoria por parte do Banco de Portugal.
Posto isto, a nova administração do BCP prepara-se para ter fortes ligações ao partido e ao governo em funções, nem sequer faltando um dos mais conhecidos boys nomeado por José Sócrates, Armando Vara.
Por Pedro C. Azevedo às 18:46 0 comentário(s)
Segundo a Agência Financeira: "Armando Vara vai acompanhar Carlos Santos Ferreira na nova administração do Millennium bcp (...)".
Certamente a competência não será o critério para tal escolha...
Ler "um BCP latino-americano" por João Gonçalves, no portugal dos pequeninos.
Por Horácio L. Azevedo às 19:59 0 comentário(s)
Marcadores economia
Até se pode compreender a frustração de António Salvador pela fraca adesão de adeptos nos jogos mais importantes do Braga, mas não me parece que menorizar constantemente o clube relativamente ao seu maior rival seja a melhor solução.
Além de hostilizar os adeptos mais fiéis, quebra qualquer entusiasmo, sempre necessário para trazer novas gentes.
Por Pedro C. Azevedo às 10:29 1 comentário(s)
Marcadores SC Braga
Uma das regras da política, sem excepção e qualquer que seja o partido no poder, é que o governante em funções apenas é responsável pelo fim e pela inauguração da obra, os atrasos e as derrapagens ficam sempre para quem foi embora.
A alternância no poder tem coisas óptimas, mesmo para os políticos...
Por Pedro C. Azevedo às 17:14 0 comentário(s)
Independentemente das certezas de que os investigadores possam ter no âmbito da Operação "Noite Branca", que país é este em que um ministro da Justiça felicita antecipadamente a polícia pela detenção de uma dúzia de cidadãos (por muito que me custe utilizar a palavra), sem que estes sejam previamente sujeitos a julgamento?
Repito, não é são as detenções que estão em causa, mas a euforia ministerial. Tudo isto no mesmo país onde Paulo Pedroso foi recebido em apoteose na Assembleia da República, após ter cessado a sua prisão preventiva.
Por Pedro C. Azevedo às 10:52 0 comentário(s)
É assim (a imagem do lado direito) que o escudo do Barcelona tem sido apresentado nalguns países muçulmanos, para não ferir o orgulho religioso das populações. Como a cruz poderia ser um símbolo provocatório do cristianismo e relembrar as cruzadas, simplesmente, optou-se por retirá-la, mesmo que isso tenha significado desfigurar um dos símbolos de maior prestígio e tradição da Catalunha.
E veio isto de uma das regiões em que não se cansa de gritar pela autonomia, que preserva a todo o custo um idioma próprio e em que orgulho em ser catalão faz parte da cartilha desde o berço.
Por Pedro C. Azevedo às 15:47 0 comentário(s)
Marcadores sociedade
Afinal, a expedição ao México era uma manobra de diversão. Parece que já descobriram a raiz do problema. A águia Vitória que se cuide...
Por Pedro C. Azevedo às 11:53 0 comentário(s)
É a ideia que nos vem à cabeça depois de vermos as ruas do centro da cidade de Braga, segunda-feira pela manhã, logo após um Domingo natalício...
Por Pedro C. Azevedo às 10:13 0 comentário(s)
Foi com preocupação que recebi a notícia da vitória do Dr. Miguel Leão nas eleições para bastonário da Ordem dos Médicos, felizmente sem maioria absoluta. Há 3 anos, critiquei aqui as invertevenções do agora candidato quando participava na campanha do Dr. José Miguel Boquinhas. Infelizmente não pude votar nestas eleições (devido ao facto de me encontrar em Inglaterra). Mas na segunda volta não pactuarei com um candidato que pretende transformar a Ordem dos Médicos num sindicato e usá-la como instrumento de acção política. O que os médicos menos precisam neste momento é de uma OM desfigurada e populista que abandone, em favor de interesses corporativos, o seu papel único de auto-regulação da prática da Medicina.
Por Joaquim Cerejeira às 11:46 0 comentário(s)
Marcadores Ordem dos Médicos, saúde
Clicar na imagem para aumentar
(Via 31 da Armada)
Por Pedro C. Azevedo às 10:49 0 comentário(s)
Marcadores China, Jogos Olímpicos
Pouco há para dizer relativamente à atitude do deputado Raúl dos Santos, um alentejano eleito pelo círculo do Porto, que usou a imunidade parlamentar para se recusar a fazer um teste de alcoolemia. A falta de vergonha e o chico-espertismo de alguns são infinitos...
Por Horácio L. Azevedo às 19:13 0 comentário(s)
Marcadores política
Talvez por pensarem que as crianças serão o único destinatário do filme é que pode explicar que a publicidade portuguesa do filme A História de Uma Abelha (que ainda não vi), omita que foi escrito e tem como voz principal Jerry Seinfeld. Trocar Jerry Seinfeld pelos criadores do Shrek até pode justificar em termos comerciais em Portugal, mas esquecer aquele é que um dos mais (se não o mais) brilhantes comediantes é revelar ignorância.
Por Horácio L. Azevedo às 19:02 0 comentário(s)
Depois de ter deslumbrado os adeptos portistas, Léo Lima continua a somar prémios...
Por Pedro C. Azevedo às 19:01 0 comentário(s)
Marcadores futebol
António José Teixeira é o novo director da SIC Notícias.
Mais um canal a fazer verdadeiro serviço público?
Por Pedro C. Azevedo às 16:19 0 comentário(s)
Só ontem tive oportunidade de ler a entrevista intimista de José Sócrates ao El País e que foi publicada na Única deste fim-de-semana.
Apenas uma dúvida: as questões foram colocadas antes ou depois do nosso primeiro-ministro responder?...
Por Pedro C. Azevedo às 11:52 0 comentário(s)
Marcadores José Sócrates
"Futebolite", por Francisco José Viegas, n' A Origem das Espécies.
Por Pedro C. Azevedo às 11:47 0 comentário(s)
Marcadores blogues
Com a normalidade das grandes equipas, o FC Porto conseguiu o apuramento para a próxima fase da Liga dos Campeões. É um motivo de satisfação para os adeptos, mas está longe de justificar grandes comemorações.
Essa tem sido a grande diferença em relação aos seus rivais internos. Habituado a um elevado grau de exigência que não desculpa os jogadores com arbitragens (mesmo quando lhe são desfavoráveis, como ontem) ou os fracassos com fatalidades do destino, o Porto tem sabido cultivar uma mentalidade que lhe permite conviver com o sucesso com naturalidade.
Hoje não há capas dos jornais onde se fala já da final ou de mais uma gloriosa epopeia. Ontem não houve especiais televisivos, onde velhas glórias já gastas falaram da marca e da instituição.
O Porto tem Quaresma, Lisandro, Lucho, Bosingwa, Paulo Assunção e Bruno Alves. O Porto passou, fez o que lhe competia e agora está entre iguais.
Por Pedro C. Azevedo às 10:39 0 comentário(s)
«Depois de o Tribunal Central de Instrução Criminal ter decidido pronunciar o autarca [Isaltino Morais] por sete crimes de participação económica em negócio, corrupção, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal, Isaltino Morais adiantou aos jornalistas que vai continuar a trabalhar "tranquilo como sempre" e "em prol do cidadão", tendo agora a possibilidade de se defender "no sítio certo".»
É importante lembrar, que Carlos Carreiras, o novo líder da distrital de Lisboa do PSD, já afirmou que deseja o regresso do bom Isaltino ao partido.
Por Horácio L. Azevedo às 21:10 0 comentário(s)
Marcadores autarquias, corrupção
Desculpem, mas durante o fim de semana nunca consegui levar a sério uma reunião onde alguns dos maiores ditadores, assassinos e genocidas do mundo de hoje, acompanhados das suas luxuosas e faustosas cortes, discutiram direitos humanos.
Por Pedro C. Azevedo às 10:17 0 comentário(s)
Marcadores Cimeira UE - África
Para lembrar que o Herman nem sempre foi o Roberto Leal. Genial!
Via 31 da Armada.
Por Horácio L. Azevedo às 00:30 0 comentário(s)
Marcadores vídeo
"Lendo Vendo Ouvindo Átomos e Bits de 8 de Dezembro" por José Pacheco Pereira, no Abrupto.
Por Horácio L. Azevedo às 13:47 0 comentário(s)
Marcadores blogues
Têm surgido algumas reacções de perplexidade por parte de alguns comentadores pelo facto da derrota de Chávez ter provocado um enorme alívio, em oposição à quase ausência de preocupação pela vitória de Putin nas legislativas russas. A verdade é que ambos ameaçam os regimes democráticos dos seus países, sendo que, à partida, a Rússia pode tornar-se um problema bem maior para o mundo do que a Venezuela.
Obviamente, este tratamento não é difícil de explicar. Chávez com as suas inanidades, declarações folclóricas e desbocadas, ao melhor estilo latino-americano, consegue muito mais facilmente a atenção dos média, despertando ódios e paixões. Como prémio, é, a par de Fidel Castro, o líder mais conhecido da América Latina. Quantos de nós se recordam do nome do seu antecessor, Rafael Caldera, sem pesquisar na internet?
Putin, mais inteligentemente, prima pela discrição, com o seu ar circunspecto, de poucas palavras. Esta postura, além de lhe conferir uma aura misteriosa e um carácter sinistro, permite-lhe escapar à atenção dos meios de comunicação social que procuram sempre o ruído e o burlesco.
Além disso, convém também não esquecer que muitos no Ocidente cresceram e viveram com a Rússia (através da ex-URSS) como sendo uma ameaça, pelo que, até por esse lado, Putin não traz grandes novidades.
Por Pedro C. Azevedo às 12:02 0 comentário(s)
Marcadores Hugo Chávez, Rússia, Venezuela, Vladimir Putin
Hugo Chávez já fez saber que submeterá a sua reforma constitucional a novo referendo. Aliás, calculo que seja submetido as vezes que forem necessárias até à sua aprovação. Vale a pena transcrever a reacção de um democrata, como muitos não hesitaram em chamar-lhe.
Via SIC Online
"Foi uma vitória de merda e a nossa uma derrota de coragem", afirmou Hugo Chávez num discurso pronunciado no Palácio presidencial de Caracas e transmitido pela televisão oficial VTV.
"Para mim foi a melhor derrota", porque uma "vitória pírrica (...) teria antes sido catastrófica" e "a esta altura o país estaria incendiado e nunca teria ficado claro quem ganhou".
"As dúvidas, e com razão, teriam sido dirigidas contra mim", sustentou.
Por Pedro C. Azevedo às 18:21 0 comentário(s)
Marcadores Hugo Chávez, Venezuela
Parece que vamos acabar por "acatar" a decisão (sobre a localização do novo aeroporto) sem nunca ter visto qualquer análise sistemática/científica sobre as alternativas existentes.
Pelos vistos, não interessa muito fazer um levantamento de critérios, uma atribuição de ponderações a cada critério, uma avaliação dos critérios para cada alternativa e um quadro conclusivo de apoio à decisão... e, não menos importante, uma explicação simples e clara (à população) do método seguido!
Os nossos governantes estão-se pura e simplesmente nas tintas para a teoria da decisão!
Por José Augusto Lucas às 16:43 0 comentário(s)
Por que razão qualquer medida presente que vise acautelar o futuro implica ir-nos ao bolso?...
Por Pedro C. Azevedo às 15:50 0 comentário(s)
Marcadores sociedade
Os apoiantes de Chávez, principalmente os mais envergonhados, têm apresentado a derrota do referendo como uma das provas que, afinal, a Venezuela é uma democracia.
Permitam-me discordar. A Venezuela ainda é uma democracia, pesem embora as tentativas do actual presidente em acabar com ela.
E, repito, as suas declarações de derrota estão longe de poder sossegar os que, aparentemente, saíram vitoriosos.
Por Pedro C. Azevedo às 13:38 0 comentário(s)
Marcadores Hugo Chávez, Venezuela
Quem fizesse fé no principal título do jornal Público (edição impressa) de hoje, ficaria seriamente baralhado com as expressões de alívio demonstradas pela maioria de nós..
Pelos vistos, já deram com o erro...
Por José Augusto Lucas às 14:38 0 comentário(s)
Marcadores jornalismo
Hugo Chávez perdeu o referendo que lhe poderia conferir poderes ilimitados e que, certamente, seria o caminho irreversível para a ditadura.
Resta saber como irá Chávez acatar a decisão do povo venezuelano. Já por diversas vezes demonstrou não ter grande apego aos valores democráticos e a tentação para valorizar os 49% que votaram a seu favor, esquecendo a maioria que o recusou, deverá ser grande.
À partida, e apesar ter dito que iria respeitar os vencedores, a afirmação do presidente dizendo que se tratava de uma vitória de Pirro não augura nada de bom...
Por Pedro C. Azevedo às 11:10 0 comentário(s)
Marcadores Hugo Chávez, Venezuela
O pior do acidente de ontem é que o descalabro deu-se quando Jesualdo começou a voltar à equipa habitual. Quase lhe dá a razão para as estapafúrdias mudanças efectuadas no onze.
O problema é que o Porto nunca entrou no jogo, com excepção do fantástico Lisandro, de Bosingwa e dos últimos 15 minutos da primeira parte. Mas, valha a verdade, nunca se cansou de oferecer brindes...
Por Pedro C. Azevedo às 10:20 1 comentário(s)
O caso da morte ocorrida após uma agressão em plena sala de espera no Serviço de Urgência dos Hospitais da Universidade de Coimbra é um episódio chocante que deve merecer uma profunda reflexão. Independentemente das conclusões da autópsia e do estabelecimento de um nexo de causalidade entre a agressão e a morte da agredida, não é admissível que episódios de violência ocorram perante a passividade de elementos da segurança do hospital. Se é certo que casos com tal gravidade são raros e excepcionais, como diz o Director do Hospital, Prof. Fernando Regateiro, quem trabalha no SU dos HUC ou de qualquer outro hospital sabe bem que a violência para com profissionais e outros utentes é um fenómeno diário. Para além da elevada tensão emocional dos utentes e do stress dos profissionais, que por si só já são favorecedores de alguma conflitualidade, acresce que um SU é um local frequentado por doentes com perturbações mentais, sobretudo toxicodependentes em crises de abstinência que facilmente se tornam agressivos. É portanto um local em que se conjugam factores que exigem atenção especial em relação à prevenção dos fenómenos de violência. Os agentes de segurança colocados no SU devem estar devidamente preparados para actuar quando necessário nestas situações. Infelizmente, receio que muitos destes profissionais não sejam mais do que porteiros que usam toda a sua autoridade para barrar a entrada aos acompanhantes dos doentes...
Por Joaquim Cerejeira às 19:53 0 comentário(s)
Pedro Moutinho, líder da Juventude Popular, decidiu soltar estas pérolas a propósito da comemoração do 25 de Novembro. A vacuidade dos jotas, no seu melhor...
No almoço do CDS/PP que assinalou o aniversário da operação militar do 25 de Novembro de 1975, na Amadora, Pedro Moutinho disse ser preciso "apontar com frontalidade" alguns dos principais responsáveis por actos como os "sequestros e incêndios às sedes do CDS/PP logo após a revolução de Abril de 1974 e que continuam hoje no activo".
"Falo do actual presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que mais tarde se renderia às virtudes do capitalismo. Falo também das bombas das FP 25 de Abril e de políticos actuais como Francisco Louçã, Luís Fazenda, Jerónimo de Sousa, Odete Santos e Bernardino Soares", referiu o dirigente centrista.
Segundo os registos da Assembleia da República, o actual líder parlamentar do PCP, Bernardino José Torrão Soares, nasceu no dia 15 de Setembro de 1971, tendo por isso quatro anos quando se deu o 25 de Novembro de 1975.
Já em relação às Forças Populares 25 de Abril - organização citada pelo líder da JC como estando na mesma linha política do Movimento das Forças Armadas -, não consta nenhum registo de que tenham actuado em 1975. Esta organização conotada com a extrema-esquerda terá sido formalmente fundada em 1980 (no período do primeiro Governo da AD), ano em que começou a desenvolver a sua actividade.
Por Pedro C. Azevedo às 10:35 0 comentário(s)
Marcadores JP, Pedro Moutinho, política
"Da Roma Portuguesa" na Avenida Central.
Por Horácio L. Azevedo às 11:53 0 comentário(s)
Não, nós é que somos burros que continuamos a permitir que um boçal, principescamente pago, continue a pavonear a sua má-educação. A subserviente imprensa portuguesa conseguirá, certamente, encontrar (mais) uma desculpa para o injustiçado Scolari.
Por Horácio L. Azevedo às 16:29 0 comentário(s)
A análise ao futebol escocês, com um pequeno apontamento ao seleccionador inglês, em "Tradução quase Simultânea do que aconteceu hoje", por maradona, n' A Causa Foi Modificada.
Por Pedro C. Azevedo às 09:53 0 comentário(s)
Marcadores blogues
Já sabem, nada de incomodar os meninos que hoje à noite vão fazer-nos o favor de jogar contra a Finlândia...
Por Pedro C. Azevedo às 11:23 0 comentário(s)
Marcadores futebol, selecção nacional
Depois da última pergunta ter acabado num empate sobre quem teria vencido o debate parlamentar, aqui fica uma nova pergunta, frequentava um restaurante sabendo que o cozinheiro era portador do HIV? Salvaguardo que discordo da decisão do Tribunal da Relação em confirmar o despedimento do cozinheiro seropositivo.
Por Horácio L. Azevedo às 19:20 0 comentário(s)
Marcadores pergunta da semana
Ontem no P2, afirmava Boaventura Sousa Santos, simpatizante das políticas de Hugo Chávez: "que tem certos aspectos excessivos que também não me agradam , coisas desnecessárias que fazem com que a opinião pública mundial seja distraída com estes fait-divers (...)"
Por Horácio L. Azevedo às 19:15 0 comentário(s)
Marcadores Hugo Chávez
Como sempre acontece, com o aparecimento das primeiras chuvas, há um acidente de 100 em 100 metros na VCI e no acesso à A3, no Porto.
É assim tão difícil recordar como se conduzia há meia dúzia de meses atrás...
Por Pedro C. Azevedo às 15:57 0 comentário(s)
Marcadores sociedade
'Mr Perfecto' no dejó resquicio alguno para la sorpresa y endosó al fiero alicantino un contundente 6-2, 6-3 y 6-2 con una magistral lección de tenis. (...)Un reconocimiento sincero de la superioridad manifiesta mostrada por el suizo durante todo el duelo. Porque Federer impidió que el de Jávea impusiera su guión de partido, que acabó caminando por el sendero directo que inspira el talento. A golpe de ace, de constante agresividad, de voleas definitivas y soberbios golpes ganadores de derecha y de revés.
Quem diz isto é o tradicionalmente chauvinista jornal espanhol As, depois da vitória de Roger Federer na final do Masters de Xangai, contra David Ferrer. Aliás, vale a pena ler todo o artigo, para se ter uma ideia do rolo compressor que desde sexta-feira andou de raquete em punho por aquele campo.
Entretanto, umas palavrinhas sobre o Estoril Open:
Por Pedro C. Azevedo às 11:39 1 comentário(s)
Marcadores Roger Federer, ténis
"A Caixa Geral de Depósitos (CGD) detém 13,93 por cento da PTM, segundo comunicou esta tarde o banco estatal à CMVM.
A CGD tem ainda 19,5 por cento da Visabeira que, por sua vez, controla agora 2,15 por cento da operadora liderada por Rodrigo Costa."
Eu não sou especialista em economia, mas gostava de saber se na UE é normal um banco estatal deter acções das principais empresas e bancos privados.
Por Horácio L. Azevedo às 18:42 3 comentário(s)
Vítima da vertigem mediática que parece afectar grande parte dos membros do actual governo, João Amaral Tomaz, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e um dos membros mais competentes do actual executivo, proferiu estas inacreditáveis declarações, mandando às malvas a presunção de inocência:
“Enraizou-se a convicção de que as grandes empresas não cometem fraude, mas a realidade é diferente do que se pensa”, acrescentou.
Sem querer violar o sigilo fiscal a que está obrigado, o secretário de Estado sugeriu que se comparasse a lista das 1000 maiores empresas em Portugal com o nome das empresas que têm sido associadas à Operação Furacão, pela comunicação social.
Público
Por Pedro C. Azevedo às 09:59 0 comentário(s)
Diz-nos o Público que:
"Nenhum dos quatro-mil processos crime levantados pela ASAE foi ainda a julgamento"
Sendo a ASAE um dos símbolos do actual regime, não há dúvida que estes números não colam bem na imagem de rigor e inflexibilidade de que o organismo goza.
Palpita-me que o ministério da Justiça já deve ter a solução para mais este constrangimento estatístico. Retire-se estes processos dos tribunais, remetendo-os para um qualquer centro de mediação de litígios...
Por Pedro C. Azevedo às 18:29 0 comentário(s)
Marcadores justiça
Será que ninguém explica aos bloquistas e simpatizantes, que quem vê em Hugo Chavez mais uma personagem grotesca da América do Sul, não é obrigatoriamente um apoiante de João Jardim ou simpatizante de George W. Bush (apesar das diferenças gritantes entre as personagens)?
Por Horácio L. Azevedo às 18:36 0 comentário(s)
Marcadores Hugo Chávez
Pedro Sales no Zero de Conduta:
"Convém lembrar que as horas infindáveis que Chavez passa na televisão pública a fazer propaganda, só encontram paralelo nas horas infindáveis que a oposição passa nos canais privados a fazer propaganda contra o Governo."
É curioso, como em Portugal se conhece tão bem a realidade da televisão venezuelana.
"É errado, e preocupante, mas não deixa de ser irónico ver os mesmos que criticam o fim da limitação de mandatos [de Chavez] desdobrarem-se em elogios ao "espírito democrático" de Juan Carlos."
Comparar a eternização de Chavez no poder com as monarquias europeias, qualquer argumento vale à esquerda, mesmo os mais disparatados.
Afinal, os que não simpatizam com Hugo Chavez não passam de uns snobes...
Por Horácio L. Azevedo às 18:14 0 comentário(s)
Marcadores blogues, Hugo Chávez
Roger Federer decidiu juntar a um Domingo à noite ruinoso, um almoço de Segunda-feira decepcionante.
Esta semana só pode melhorar...
Por Pedro C. Azevedo às 15:12 0 comentário(s)
Marcadores FC Porto, futebol, Roger Federer, ténis
O FC Porto perdeu 4 pontos na duas últimas jornadas, com a agravante de empatar jogos em que esteve a vencer. Será que não aprendeu nada com a última época?
Stepanov, depois das culpas do golo em Marselha, parece que fez um penalty completamente desnecessário. A posição de central é ingrata, os erros pagam-se caros.
Por Horácio L. Azevedo às 23:31 0 comentário(s)
Por Joaquim Cerejeira às 20:22 1 comentário(s)
Marcadores Hugo Chávez, vídeo
Alguns bloggers de Braga têm demonstrado a sua (justa) indignação pela maneira como Mesquita Machado geriu um pretenso Orçamento Participativo e como habitualmente trata as propostas da oposição. Eu pergunto, onde está a novidade? Mesquita é presidente da câmara desta cidade desde o 25 de Abril, não lhe conheço outra forma de fazer política. Braga é uma cidade asfixiada. Quanto ao Orçamento Participativo, não brinquem com coisas sérias, Mesquita Machado sempre o praticou, os convidados é que foram sempre os mesmos. Os construtores civis participam todos os anos na elaboração do orçamento...
Por Horácio L. Azevedo às 13:36 0 comentário(s)
Marcadores Braga, Mesquita Machado, política
No Público de hoje: «O regresso de Isaltino Morais às fileiras PSD foi ontem desejado pelo novo líder da distrital lisboeta. "Da minha parte, tenho todo o gosto que ele volte a ser militante do partido", afirmou Carlos Carreiras à Lusa, lembrando que essa vontade foi manifestada durante a campanha eleitoral durante a qual considerou possível que "o PSD volte a liderar a Câmara de Oeiras".»
Por Horácio L. Azevedo às 13:57 0 comentário(s)
"Uma carta de António Cunha Vaz" no Abrupto.
Por Horácio L. Azevedo às 16:09 0 comentário(s)
Marcadores blogues
Por Pedro C. Azevedo às 15:54 0 comentário(s)
Marcadores Comando, futebol, Mortal Kombat, Rambo
Devo dizer que a questão sobre quem ganhou o debate parlamentar não me parece muito correcta, uma vez que o regimento da Assembleia da República está feito para o primeiro-ministro vencer, em qualquer circunstância e quase sempre por goleada. Diferente, é sabermos se Sócrates ou Santana Lopes desiludiram.
E aí, a verdade é que estiveram ao seu nível. Nunca, nem um nem outro, foram exemplos de substância e consistência política.
Sócrates utilizou o longo tempo disponível para encostar Santana Lopes aos seus erros pretéritos, sabendo que era isso que iria passar para a comunicação social, não se preocupando minimamente em responder às questões lançadas pela oposição ou explicar devidamente o que ali estava em discussão, o orçamento de Estado. Noutros tempos, esta arrogância poderia e deveria sair-lhe cara, mas o PSD facilitou-lhe a missão, pondo-lhe à frente o personagem político português mais atormentado pelo passado.
E aí entramos em Santana Lopes. Sabendo das suas fragilidades, tentou antecipar os ataques ao anterior governo por si liderado, distanciando-se do essencial, ou seja, os dias que correm, o presente e o orçamento para 2008. Com isto, deu o flanco a Sócrates e permitiu que este fugisse às questões mais difíceis.
O resto é a habitual desigualdade de armas entre governo e oposição, perante uma comunicação social que privilegia o folclore e o sound-byte que é o habitat natural do nosso primeiro-ministro, apesar da estudada aparência austera.
Por Pedro C. Azevedo às 12:01 0 comentário(s)
Marcadores José Sócrates, Pedro Santana Lopes, política
É impressão minha, ou aquela amostra da bancada parlamentar do PSD que aparecia nas televisões é mesmo um susto? Até os indefectíveis de Santana (tirando os da bancada) têm que reconhecer que ele nunca soube escolher as companhias...
Por Horácio L. Azevedo às 22:07 0 comentário(s)
Marcadores PSD
60% dos votantes acham que o tratado de Lisboa não deve ser referendado. Quem acha que venceu o primeiro debate parlamentar?
É só clicar ao lado.
Por Horácio L. Azevedo às 21:58 0 comentário(s)
Marcadores pergunta da semana
Dexter é uma série transmitida pelo canal FX da TV Cabo. O protagonista é um serial-killer. Que é excelente, fazendo jus à época de ouro das séries de TV americanas, já não é segredo para ninguém.
Por Horácio L. Azevedo às 21:48 0 comentário(s)
Marcadores televisão
A crua realidade política e social portuguesa, no "Lendo, Vendo, Ouvindo, Átomos e Bits de 6 de Novembro de 2007", por Pacheco Pereira, no Abrupto.
As contas à moda da Câmara Municipal de Braga, em "Será vírus ou milagre?", por Pedro Morgado, no Avenida Central.
Por Pedro C. Azevedo às 16:37 0 comentário(s)
Marcadores blogues
Existem (ou existiam) vários mitos sobre Santana Lopes, que é imbatível em eleições, óptimo em debates, um líder parlamentar temível. Hoje, a prestação de Santana foi uma desilusão para quem acreditava nas suas pretensas qualidades. A mitologia santanista, ainda alimentada por alguma imprensa, tem confirmado a sua reduzida existência apenas no imaginário de alguns indefectíveis. Roubando as palavras à nova eminência menezista, é só espuma, apenas isso...
Por Horácio L. Azevedo às 20:42 0 comentário(s)
Marcadores Pedro Santana Lopes
As notícias em Portugal são de modas, esta semana vamos saber o registo de todos os acidentes de viação e atropelamentos ocorridos no país. Outra moda são as notícias sobre juntas médicas. Concordo com o Pedro Morgado que escreve na Avenida Central: "(...) é preciso ter cuidado com as análises emocionais que se fazem dos diferentes casos: as histórias apresentadas nunca são sujeitas a nenhum tipo de contraditório.".
Não nego que as notícias vindas a público não sejam o resultado de avaliações deficientes das juntas médicas. Imagino que todos os que o pedem reformas antecipadas achem injustas a sua recusa. Os diagnósticos em medicina não são lineares, e que eu saiba cabe aos médicos (que se podem enganar, naturalmente) fazê-los e não aos jornalistas nem aos próprios doentes. Quando diariamente somos confrontados com o mais puro sensacionalismo sobre a medicina devemos ter alguma reserva em aceitar acriticamente tudo o que ouvimos.
Por Horácio L. Azevedo às 18:25 0 comentário(s)
Marcadores juntas médicas
"A diferença de acontecer no Terreiro do Paço", por Helena Matos, no Blasfémias.
Por Pedro C. Azevedo às 09:56 1 comentário(s)
Marcadores blogues
Para quem, como eu, anseia impacientemente pela nova série, isto são péssimas notícias...
Por Pedro C. Azevedo às 14:56 0 comentário(s)
Nos últimos anos a política de educação em Portugal, e na generalidade dos países ocidentais, tem sido a de alargar a toda a população a escolarização, assistindo-se a um aumento gradual da duração da escolaridade obrigatória. Uma análise a estas políticas revelam que elas assentam em dois pressupostos fundamentais:
1. que o Estado deve proporcionar a toda a população, independemente da sua condição socio-económica, idênticas oportunidades de acesso a uma formação básica;
2. que as diferenças no desempenho escolar podem ser corrigidas através de um reforço de medidas de apoio aos alunos (ex.: estudo acompanhado) e de uma diminuição dos níveis de exigência .
O segundo pressuposto é uma consequência imediata do primeiro pois, alargando a escolaridade a toda a população, é inevitável que entrem no sistema de ensino alunos com mais dificuldades socio-económicas e ainda outros com pouca motivação para o estudo. Se as dificuldades económicas podem ser corrigidas com um apoio reforçado do Estado, já as diferenças de motivação individual bem como as diferenças de capacidades cognitivas e intelectuais da população não são passíveis de correcções externas, baseadas em princípios de psicologia comportamentalista que desvaloriza as características específicas instrínsecas de cada indivíduo na sua interacção com o meio.
Não é de admirar que se assista a uma progressiva deterioração da exigência na escola, a fim de encontrar um "mínimo denominador comum" que permita a todos os alunos atingirem a escolaridade obrigatória. É pois necessário ter plena consciência que o atingimento do primeiro objectivo implica abdicar de outros, nomeadamente, o de aproveitar ao máximo as potencialidades dos melhores alunos. Por isso, há dias numa conferência em Lisboa, George Steiner afirmava que a Europa será incapaz de voltar a produzir Platões, Mozarts ou Bachs...
Por Joaquim Cerejeira às 16:14 0 comentário(s)
Marcadores educação
"A maneira mais óbvia de contornar a questão que não se quer discutir..." por Helena Matos, no Blasfémias.
Por Horácio L. Azevedo às 15:28 0 comentário(s)
Marcadores blogues
A ideia de despenalizar as faltas dos alunos que frequentem o ensino obrigatório parece-me totalmente descabida. E a justificação da ministra da Educação, que defendeu que desde que os alunos demonstrem que sabem a matéria tudo está bem, parece-me igualmente absurda.
Em primeiro lugar, a escola não pode ser apenas um local onde se adquire conhecimento. É na escola que as crianças e os jovens começam a ter noção da sociedade em que se inserem, apreendendo os seus valores e princípios. A escola deve ter um papel fundamental na educação e formação dos alunos, a todos os níveis, e isso apenas acontece se eles a frequentarem e lá puserem os pés.
Além disso, acaba por minimizar-se até ao limite do inadmissível o papel dos professores. Com este novo estatuto do aluno atribui-se-lhes o mero papel de despejar matéria, facilmente substituíveis por livros ou apontamentos. A mensagem que se transmite é que as aulas são dispensáveis, mandando para as urtigas todos aqueles ditames pedagógicos que, ironicamente, sempre foram defendidos pelos senhores da Esquerda como sendo o milagre para o sucesso educativo.
Por Pedro C. Azevedo às 14:51 0 comentário(s)
Marcadores educação
Os americanos estão habituados a vasculhar os mais ínfimos pormenores dos seus políticos. Sarkozy ensinou-lhes (via portugal dos pequeninos).
Por Horácio L. Azevedo às 10:53 0 comentário(s)
Marcadores jornalismo, Sarkozy, vídeo
Se o Banco de Portugal não é uma instituição de crédito e, por isso, não está sujeita à lei que proibe os bancos de emprestarem dinheiro aos próprios administradores, segundo a justificação do Ministério das Finanças, por que razão concedeu EMPRÉSTIMOS a dois vice-governadores e a um administrador? Não se compreende...
Por Joaquim Cerejeira às 22:08 0 comentário(s)
Marcadores economia
Pelos vistos, o encontro de ontem ia acabando mal... (via Avenida Central).
Por Pedro C. Azevedo às 10:20 0 comentário(s)
Marcadores Praxe, sociedade, universidade
Pode-se discordar em absoluto da utilização que o PCP faz dos seus deputados e autarcas mas ninguém acredita que Luísa Mesquita, ao fim destes anos todos, não conhecesse bem as regras do seu partido. Concordo com Manuel Carvalho que escreve no Público: "Luísa Mesquita não passa sem se sujeitar à suspeita de oportunismo carreirista, próprio de alguém que, à primeira oportunidade desfaz qualquer promessa de fidelidade para garantir um lugar público."
Por Horácio L. Azevedo às 17:50 0 comentário(s)
Marcadores PCP
Como consequência de um encontro de caloiros do Minho e do Porto, em Braga, previsto para hoje, vê-se por toda a cidade grupos de estudantes universitários em acção.
Assim, não faltam oportunidades para ouvir o sedutor e irresistível grito de guerra, só me apetece p****, entoado em coro, aos gritos e a plenos pulmões, assistir ao tradicional processo de humilhação dos "doutores" aos mais jovens e comprovar que mesmo para tirar uma simples fotografia é necessário berrar bem alto e para que todos oiçam, c****** ou f***-**, sob pena do fotógrafo se esquecer da sua missão.
Apesar de ter passado mais tempo da minha vida universitária em festas do que propriamente nas cadeiras dos anfiteatros, confesso que, com escassas excepções, nunca convivi muito bem com a praxe e com o chamado espírito académico.
Sempre me pareceram, acima de tudo, oportunidades para a maioria da nossa juventude revelar os escondidos recalcamentos, a sua gritante falta de imaginação, total ausência de educação e contagiante pobreza de espírito.
Se quiserem ver infindáveis exemplos, basta que circulem, hoje, pelas ruas do centro de Braga...
Por Pedro C. Azevedo às 14:14 1 comentário(s)
Marcadores Praxe, sociedade, universidade
Concorda com a realização de um referendo sobre o Tratado de Lisboa?
Por Horácio L. Azevedo às 21:54 1 comentário(s)
Marcadores pergunta da semana
Magalhães e Silva, candidato a bastonário da Ordem dos Advogados, propõe que os primeiros três meses de formação dos advogados estagiários sejam comuns aos dos magistrados judiciais e do Ministério Público.
Deste modo, defende que, "em vez de profissionais formados na arrogância, passaríamos a introduzir no sistema, ano após ano, gerações de juízes, de magistrados do MP e de advogados, que, desde o momento da educação, tinham compreendido a função e os valores de cada profissão, e se tinham habituado a viver num clima de cordialidade e de respeito mútuo".
No entanto, numa visão peregrina, prevê que isso apenas aconteça "na área do Conselho Distrital de Lisboa, onde está sediado o CEJ".
Ou seja, o tal clima de cordialidade e respeito mútuo apenas é necessário na capital do império e nos seus arrabaldes...
Por Pedro C. Azevedo às 15:25 4 comentário(s)
Marcadores Eleições O.A., Provincianismo
Todos os anos as reacções repetem-se. Compara-se o incomparável, não se consideram as desigualdades sociais, etc. Não há ranking perfeitos nem nunca haverá. A elaboração destas listas é positiva num país que tem promovido a mensagem de facilitismo, a ausência de avaliação, em que alunos fazem manifestações ridículas exigindo menos exames. Não vale a pena esconder a realidade.
Por Horácio L. Azevedo às 10:13 0 comentário(s)
Marcadores educação
Sobre algumas tentações fáceis da Direita, ler "Depois dos gémeos", por Pedro Mexia, no Gattopardo.
Por Pedro C. Azevedo às 10:18 0 comentário(s)
Marcadores blogues
A notícia mudou ligeiramente:
Jardim Gonçalves assumiu a dívida do filho ao BCP.
Resta saber quando é que o banco vai exigir o pagamento da dívida ao presidente do conselho geral e supervisão...
Por Pedro C. Azevedo às 10:11 0 comentário(s)
Marcadores BCP
Jardim Gonçalves pagou a dívida do filho ao BCP.
Apesar de ser uma atitude que deve ser realçada, põe-se sempre a questão de isto apenas ter sido feito após o caso ter vindo a público.
E ninguém acredita que Jardim Gonçalves não estivesse a par do que se passava nas suas casas...
Por Pedro C. Azevedo às 17:35 0 comentário(s)
Marcadores BCP
Ler "A Primeira-Dama", por João Gonçalves, no portugal dos pequeninos.
Por Pedro C. Azevedo às 10:31 0 comentário(s)
Marcadores Cecilia Sarkozy, Nicolas Sarkozy
Estradas de Portugal vai poder cobrar portagens nos IP e IC (in Jornal de Negócios online)
Quando se põe uma rã em água a ferver, ela salta imediatamente para fora. Quando se coloca a rã na água fria e se aquece até ferver, a rã não reage (ficando na água até morrer...).
Por José Augusto Lucas às 09:08 0 comentário(s)
Marcadores governo
No Público: "O sistema biométrico de controlo de assiduidade através de impressão digital - que os hospitais e centros de saúde estão a adquirir para substituir os tradicionais livros de ponto - pode ser falseado com um simples dedo de silicone, demonstrou ontem a TVI".
Por Horácio L. Azevedo às 00:15 0 comentário(s)
Marcadores saúde
A euforia que invadiu o país futebolístico pelas tangenciais vitórias contra os poderosos Azerbaijão e Cazaquistão...
Por Pedro C. Azevedo às 12:08 0 comentário(s)
Marcadores futebol, selecção nacional
Durante a conferência da APLOG (Assoc. Portuguesa de Logística), um ilustre professor do ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa), que presidia à mesa de palestrantes, preparava-se para fazer uma breve nota curricular de cada um dos oradores. Um destes oradores, que possuía um MBA no INSEAD (uma das mais prestigiadas business schools do mundo), foi apresentado pelo referido professor da seguinte forma: "Passo a palavra ao Eng (...), que detentor de um MBA pelo INSEAD. Afinal, o que é isto de MBA? No fundo, trata-se de um mestrado sem tese, ou estarei enganado?"
Bom, Sr. Professor, na realidade trata-se de um mestrado sem tese... mas leccionado por um corpo docente que não está desligado da realidade, e onde os seus alunos vêm aplicabilidade nos conceitos que adquirem; leccionado por pessoas que não se refugiam no seu gabinete a elaborar teses que pouco ou nenhum valor acrescentado trazem ao seu domínio; leccionado por pessoas que se esforçam para que o valor neles investido traga o maior retorno possível para a sociedade (ou, pelo menos, para os seus alunos).
Por José Augusto Lucas às 11:32 1 comentário(s)
Marcadores ensino superior, professores
Hoje, pela manhã, a caminho do escritório.
Gritando para o filho:
- Paulo, cuidado com o carro...
Logo de seguida, voltando-se para a amiga que a acompanhava:
- Daqui a pouco vou-lhe pregar um filho da p*** que ele nem sabe...
Por Pedro C. Azevedo às 10:12 0 comentário(s)
Marcadores sociedade
Segundo o DN : "Rastreio pré-natal falha em 60% das grávidas"
Mais um exemplo de mau jornalismo e de quem não se informou sobre o que escreveu. O que se depreende da leitura da notícia é que eventualmente 60% das grávidas não farão rastreio bioquímico o que é substancialmente diferente do título. Aliás a ecografia faz parte do rastreio pré-natal (é o mais importante). Depois, quando a jornalista escreve "casos de trissomia evitáveis nos fetos de jovens grávidas" imagino que pretenderá dizer detectáveis.
No entanto a situação do diagnóstico pré-natal em muitas regiões do nosso país está longe do desejável, ecografias feitas extemporaneamente e sem os padrões aceitáveis para este tipo de exame.
Por Horácio L. Azevedo às 18:31 0 comentário(s)
Marcadores Ginecologia e Obstetrícia, jornalismo
Numa altura em que os bancos se multiplicam em esforços e execuções judiciais para reaver o dinheiro emprestado nos créditos à habitação, levando à praça as casas dos desgraçados que não cumprem, a notícia do perdão de dívida do BCP a empresas participadas pelo filho de Jardim Gonçalves vai muito para além da mera publicidade negativa.
Aliás, seria bom que os accionistas do banco soubessem que garantias foram pedidas para conceder o empréstimo...
Adenda - (13:18) E ainda não tinha conhecimento do perdão a Goes Ferreira, quando escrevi este post.
Por Pedro C. Azevedo às 11:52 0 comentário(s)
Marcadores BCP
"Correias e anjos" por Valupi, na Aspirina B (não esquecer de consultar o link com o currículo).
"Congresso do PSD I e II" por Pinho Cardão, na Quarta República.
"A Rolha" por Filipe Nunes Vicente, no Mar Salgado.
"Santana, ele próprio" por João Pedro Henriques, no Glória Fácil.
Por Horácio L. Azevedo às 23:28 1 comentário(s)
Luís Filipe Menezes defende a separação total entre a medicina privada e pública.
Por Horácio L. Azevedo às 15:29 0 comentário(s)
Marcadores saúde
Um estudo realizado pelo Serviço de Biomédica e Ética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto terá concluído que cerca de metade dos idosos institucionalizados admite a legalização da prática da eutanásia. Este estudo foi realizado em 815 idosos de todo o país, residentes em lares de terceira idade. Atendendo à minha experiência profissional questiono-me acerca da credibilidade dos resultados de tal estudo. Com efeito, a grande maioria da população com idade superior a 65 anos apresenta níveis de escolaridade muito baixos, tendo a esmagadora maioria 4 ou menos anos de escolaridade. Esta situação, reconhecida há muito por neuropsicólogos, dificulta e tem que ser tida em consideração aquando da validação de instrumentos de avaliação criados em sociedades com níveis de escolaridade elevados. Por exemplo, num dos testes mais simples de avaliação cognitiva (Teste do Relógio) os idosos portugueses, sem patologia, têm um desempenho francamente inferior aos de outras populações europeias, necessitando frequentemente de ajuda na execução das tarefas por não compreenderem os conceitos abstratos. Além disso, seria interessante saber se o estudo incluiu uma análise da função cognitiva dos inquiridos e até que ponto o défice cognitivo constituiu critério de exclusão do estudo (é sabido que a institucionalização dos idosos está fortemente relacionada a um estado de incapacidade funcional e cognitiva pelo que será de esperar níveis significativos de deterioração cognitiva nesta população). Por tudo isto, e dado que estamos a falar de conceitos abstratos complexos (eutanásia, legalização) tenho sérias dúvidas em relação à capacidade de compreensão dos indivíduos avaliados.
Por Joaquim Cerejeira às 22:03 0 comentário(s)
Apenas 31% dos leitores consideraram que Luís Filipe Menezes será um bom líder do PSD. Esta semana perguntamos se concorda com a eventual eleição de Santana Lopes para líder parlamentar.
Por Horácio L. Azevedo às 20:53 0 comentário(s)
Marcadores pergunta da semana
"(...) foram feitas aqui declarações importantes (...)" (via Grande Loja do Queijo Limiano, vale a pena ver todos os vídeos).
Por Horácio L. Azevedo às 18:31 0 comentário(s)
Marcadores Porto Canal, televisão, vídeo
Ouvindo Rui Gomes da Silva no RCP: "O que move as pessoas, não são os interesses nem os lugares, são as convicções" (cito de cor).
Por Horácio L. Azevedo às 16:12 0 comentário(s)
Marcadores PSD
"Fábrica de medíocres" por CAA, no Blasfémias.
"Rodrigues dos Santos" por João Pedro Henriques, no Glória Fácil.
Por Horácio L. Azevedo às 21:30 2 comentário(s)
Marcadores blogues, jornalismo, media, política
A Rua da Cruz de Pedra, em Braga, sempre me intrigou. Apesar de ter uma área considerável e estar praticamente no centro da cidade, mantém uma grande quantidade de prédios devolutos e em avançado estado de degradação, com passeios exíguos e o asfalto muito deteriorado. A Câmara de Municipal de Braga, sempre tão preocupada em transformar os locais em sítios onde as pessoas possam passear sem o constrangimento dos carros, a circular ou estacionados, sempre a esqueceu.
E a verdade é que teria todo o interesse revitalizá-la. À imagem das obras que estão ser feitas da Rua D. Afonso Henriques (com as quais discordo), podiam ser feitos melhoramentos urbanísticos, alargando os passeios e introduzindo calçada a substituir o alcatrão, criando-se uma nova área semi-pedonal.
O trânsito de veículos é muito reduzido, pelo que não se criaria qualquer entrave à actual circulação automóvel. Pelo contrário, as pessoas que se deslocam da zona de Maximinos para o centro, a pé, começariam a sentir-se tentadas a percorrê-la, uma vez que é o trajecto mais directo e curto de ligação à Rua do Souto. Tal facto acabaria por atrair as lojas comerciais e moradores, acabando por se recuperar naturalmente os edifícios envolventes, criando-se, ou melhor, alargando-se a actual centralidade.
O grande problema é que certamente os mais altos interesses imobiliários da cidade não se contentariam com a actual área de contrução implantada...
Por Pedro C. Azevedo às 12:01 0 comentário(s)
Marcadores Braga
Se eu tivesse que vender jornais certamente que estaria feliz com o regresso de Santana Lopes mas penso que a confirmar-se será trágico para o PSD. Claro que Santana não deixa o partido em paz, antes de mais, por que não tem nada melhor para fazer. A verdade, é que sendo fruto da degradação sucessiva dos quadros do PSD, ao menino-guerreiro, mesmo sendo um ex-primeiro-ministro, ninguém reconhece credibilidade nem competência para um alto cargo fora da vida partidária (com excepção do Luís Delgado). O responsável por uma das maiores derrotas eleitorais do PSD, pode agora regressar como o novo líder parlamentar. Menezes parece disposto a caucionar o disparate!
Por Horácio L. Azevedo às 21:29 1 comentário(s)
Marcadores Pedro Santana Lopes, PSD
O estado do Serviço Nacional de Saúde no Reino Unido (NHS) é notícia hoje nos meios de comunicação por mais um triste episódio que é um bom indicador da situação preocupante que se vive neste país. Uma Comissão de Saúde que investigou níveis alarmante de infecção por Clostridium difficile com elevadas taxas de mortalidade nos doentes publicou um relatório devastador para a qualidade dos serviços de saúde prestados no Hospital de Maidstone. As notícias sobre problemas no NHS são frequentes e, apesar do dinheiro gasto, os indicadores de saúde e de satisfação dos utentes não têm melhorado. Em Agosto, num relatório comparativo com outros países europeus, o Reino Unido surgia ao lado de países do Leste europeu nos níveis de sobrevivência por cancro quando é dos países que mais gasta no diagnóstico e tratamentos oncológicos. Curiosamente, o actual estado do NHS é o resultado de políticas que se apoiaram numa progressiva mas sustentada deterioração do estatuto profissional dos médicos e dos profissionais de saúde, como alguns defendem para Portugal. Após a abertura de vagas de Medicina em excesso, e com o "mercado a funcionar" os Hospitais-empresa basearam as suas contratações em mão de obra barata, desesperada por aceitar qualquer lugar mesmo que indiferenciado, e numa medicina "a peso" que valoriza a quantidade em desfavor da qualidade. Se é verdade, como alguns dizem, que o Reino Unido está uns anos à frente de Portugal, então ainda vamos a tempo de aprender com os erros deles...
Por Joaquim Cerejeira às 19:25 3 comentário(s)
Todas as semanas, a inenarrável Karen Jardel entra-nos por casa dentro, apresentando uma coisa chamada "Futebol de salto alto", na Sport tv, sem conseguir conjugar, uma única vez que seja, um verbo na 2ª pessoa do singular...
Por Pedro C. Azevedo às 20:17 0 comentário(s)
Marcadores língua portuguesa, Sport tv
A propósito da inauguração da nova catedral em Fátima, é interessante ver como Moisés Espirito Santo, critica a Igreja católica desde a opção pela construção do novo templo (que ele considera ser um "objecto ostentatório para impor o poder da Igreja num meio pobre"), o nome escolhido (que, segundo ele, afasta protestantes, judeus e islâmicos) e mesmo o facto de ser inaugurado por um representante pessoal do Papa (que seria ofensivo para os cristãos ortodoxos). Por tudo isto, Moisés Espirito Santo acusa o Vaticano de "falsa vontade de dialogar" e mesmo de estar de má fé nas suas intenções ecuménicas, que seriam apenas "um isco lançado a pessoas incautas". Depois de todas estas acusações, o sociólogo, especialista em religião, vai mais longe e defende que a Igreja Católica devia mesmo abdicar de, em Fátima, insistir na "mariolatria" para evitar ferir a susceptibilidade de cristãos protestantes que "têm como herético o culto de Maria". Será que Moisés Espirito Santo ignora que Fátima é o local das aparições e não um qualquer centro de congressos ou de encontros com outras religiões?
Por Joaquim Cerejeira às 19:44 0 comentário(s)
Marcadores religião
Lê-se no Público:
"Lei das rendas não dinamizou reabilitação urbana"
Apesar de ainda ser cedo para avaliar os verdadeiros efeitos da nova lei do arrendamento, a verdade é que, desde a sua entrada em vigor, poucos acreditaram nas suas virtudes. Com o regime de actualização de rendas criado e os mecanismos de recuperação dos imóveis previstos, dificilmente o panorama se iria alterar que não através da morte e desaparecimento dos actuais senhorios e arrendatários.
O regime de actualização de rendas enferma de um pecado original. Como em todas as leis novas, desde há uns anos a esta parte, o Estado preocupou-se, primeiramente, em aumentar as suas receitas. Ao condicionar a actualização, mesmo que faseada, do valor da renda a uma actualização do valor patrimonial do imóvel, com efeitos no pagamento do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), acabou-se por desencorajar essa mesma actualização, já que para muitos senhorios o valor que receberiam pela renda actualizada, pelo menos numa fase inicial, acabaria por não compensar o montante actualizado pago a título de IMI. Situação que se agravaria caso o arrendatário decidisse denunciar o contrato.
Além disso, burocratizou-se o procedimento de realização de obras nos imóveis. A profusão de diplomas regulamentares é tal que desmotiva tanto o senhorio como o arrendatário. Dificilmente um leigo conseguirá decifrar a quantidade de exigências, regras e excepções criadas. A juntar a isto, existem um sem número de agentes que podem ser chamados a pronunciar-se o que, inevitavelmente, acaba por atrasar o processo.
Aliás, e para melhor vermos o espírito da nova lei, atente-se que depositou-se, mais uma vez, nas mãos do Estado o papel principal na reabilitação dos imóveis, através de programas de apoio e financiamento. Tal facto apenas comprova que o legislador teve plena consciência que, mesmo com a nova lei, os senhorios continuam de mãos atadas para poder cuidar do seu próprio património e, como consequência, poder dar um novo ar às zonas históricas das nossas cidades.
Por Pedro C. Azevedo às 11:21 0 comentário(s)
Marcadores Lei do arrendamento
Quando hoje de manhã, acordo a ouvir figuras como Nuno Delerue a defender a saída de determinados militantes do PSD, o impoluto Martins da Cruz a lembrar que não se pode esquecer Santana (como se ele deixasse) ou o ressuscitar de Eurico de Melo contra as críticas internas (Menezes como é sabido nunca fez nenhuma crítica a Mendes) sei que podemos esperar o pior deste PSD.
Por Horácio L. Azevedo às 20:00 0 comentário(s)
Marcadores PSD
"O Governo quer alargar de 1400 para dois mil o número de vagas em Medicina, anunciou hoje o ministro da Saúde, António Correia de Campos, sem avançar um prazo para atingir o objectivo."
Quando se fala em aumentar o número de vagas em medicina, esquece-se muitas vezes que no percurso da carreira médica existem actualmente dois grandes filtros, primeiro a entrada na universidade, que é exigente, tirando as habituais chico-espertices portuguesas: estatutos de alta competição, regiões autónomas, emigração, via militar, transferências, etc. Exceptuando estes últimos, todos têm que se esforçar bastante para ingressar no curso de medicina.
Depois no final do curso, aparece um novo filtro, que é a escolha da especialidade. Sobre isto, nunca ouvi o ministro falar. Por exemplo, o ministro quando fala em produtividade dos blocos operatórios, tem em consideração aqueles em que intervêm internos onde obviamente o número de cirurgias realizadas tem que ser inferior. Quando o ministro fala em novos horários ou incentiva o abandono da carreira hospitalar, está a considerar que muitos serviços podem perder subitamente a capacidade de formação? O ministro sabe se é possível formar 2000 internos por ano o que é totalmente diferente de licenciar 2000 médicos? Alguém me explica como se ingressa em determinadas especialidades no Algarve ou no interior e passado uns meses, por artes mágicas, já se está num grande hospital central que não tem qualquer carência dessa mesma especialidade (para não falar de histórias ainda mais obscuras)?
Claro que vão dizer, que eu como médico o que quero é falta de concorrência e garantir o meu lugar. Mas quando se olha para as estatísticas e vemos que o número de médicos por habitante não é inferior à média europeia, e sabemos o que nosso país foi possível fazer em determinados cursos, o panorama não parece animador.
Relativamente ao nosso futuro (dos médicos), acabo com as palavras de Isabel Vaz, responsável pelo Espírito Santo Saúde, melhor que o negócio da saúde só o tráfico de armas (cito de cor). E certamente que não serão os médicos os beneficiários deste negócio...
Por Horácio L. Azevedo às 19:07 0 comentário(s)
Relativamente à celebração de Lucho González, concordo com o meu irmão.
No entanto, o facto apenas deve ser realçado devido ao mediatismo que envolve o futebol. A verdade é que a ignorância de Lucho em nada difere da de muitos adolescentes e jovens que carregam e ostentam símbolos e veneram figuras que pouco conhecem e das quais nada procuram saber.
A sua utilização e adoração surge, em primeiro lugar, pelo mero apelo estético ou a incontrolável vontade de chocar. Depois, o seguidismo acéfalo de um qualquer líder, seja político, da claque, de bando ou da escola.
Ninguém duvide que Che Guevara continuará a aparecer em tatuagens e a ser estampado em t-shirts. Quem ganha com isso, não sei bem, já que nem a maior parte dos que o fazem o sabem.
Perde a memória histórica e, em última análise, o bom gosto...
Por Pedro C. Azevedo às 12:15 2 comentário(s)
Marcadores Che Guevara, símbolos
"Ensino Médico e Crenças Religiosas" por Pedro Morgado, n'Avenida Central.
Por Horácio L. Azevedo às 11:56 0 comentário(s)
Ser um bom jogador de futebol não é sinónimo de especial inteligência politica. Veja-se o maior de todos, Maradona, nunca se inibiu de aparecer ao lado de ditadores. Mas para um adepto do Porto, é penoso ver um dos nossos melhores jogadores, Lucho Gonzalez, evocar Che Guevara sempre que marca um golo.
Por Horácio L. Azevedo às 21:57 0 comentário(s)
Esta semana, certamente que Filipe Soares Franco e Paulo Bento, não se esquecerão de lembrar a falta que ficou por assinalar e possibilitou o primeiro golo do Sporting.
Por Horácio L. Azevedo às 20:59 0 comentário(s)
Marcadores futebol
Aproveitando as novas funcionalidades do Blogger, fica aqui a pergunta da semana, acreditam que Luís Filipe Menezes seja um bom líder do PSD?
Por Horácio L. Azevedo às 20:55 0 comentário(s)
Marcadores pergunta da semana
Miguel Sousa Tavares sobre Luís Filipe Menezes, no Expresso: "(...) ele traz consigo alguma da pior gente que alguma vez habitou a nossa política, do género que faz querer gritar "Socorro, que eles vão voltar!". Como também não disse ao que vinha e se limitou a contar votos e espingardas e a alimentar uma guerra suja que as directas consentem, apresenta-se ao país (Gaia à parte) com o pior cartão de visita possível."
Por Horácio L. Azevedo às 16:29 0 comentário(s)
Marcadores Luís Filipe Menezes, PSD
"Eu gosto é do avião (principalmente quando são os outros a pagar)" por Pedro Sales, no Zero de conduta.
Por Horácio L. Azevedo às 12:54 0 comentário(s)
Marcadores blogues, Luís Filipe Menezes
A violência da campanha de Menezes contra Marques Mendes, além da profunda crise em que deixou o PSD, trará outro problema ao novo líder.
É que além de ter de fazer oposição ao governo, já difícil num partido que tem de combater medidas que o próprio tinha proposto ou implementado, terá também de fazer oposição e demarcar-se totalmente das propostas da anterior liderança.
Ou seja, a margem de manobra não abunda...
Por Pedro C. Azevedo às 11:52 0 comentário(s)
Marcadores PSD
Esse grande senhor da finança que é Armando Vara, cuja nomeação para a CGD tanto escandalizou o país, passa agora a contar com o apoio do líder do principal partido da oposição. Ou alguém esquece a defesa de Vara, que Menezes protagonizou no debate com Marques Mendes na SIC-N? Sintomático...
Por Horácio L. Azevedo às 00:21 0 comentário(s)
Marcadores Armando Vara, Luís Filipe Menezes, nepotismo
Por Horácio L. Azevedo às 18:30 1 comentário(s)
Sobre Blade Runner, uma das obras primas da ficção científica, ler Cinema nostalgia (14), por Luís Naves, no Corta-fitas.
Por Pedro C. Azevedo às 15:22 0 comentário(s)
Marcadores blogues
Paulo Gorjão decidiu encerrar o Bloguitica.
É pena. Era um dos meus blogues de referência e que lia diariamente. Não há dúvida que a blogosfera ficou mais pobre, mas há muito se notava alguma falta de entusiasmo do autor.
Espero que volte, lá ou noutro lado...
Por Pedro C. Azevedo às 18:04 0 comentário(s)
Marcadores blogues
"O Tribunal de Penafiel condenou hoje a quatro anos e oito meses, com pena suspensa, a mulher que em Fevereiro de 2006 sequestrou uma recém-nascida do Hospital Padre Américo."
Como a criança raptada era filha de uns desgraçados...
Por Horácio L. Azevedo às 17:16 0 comentário(s)
Marcadores justiça
A pedopsiquiatria é uma especialidade de medicina logo nenhum psicólogo (licenciado em psicologia) é pedopsiquiatra. Não fica mal aos jornalistas informarem-se um pouco sobre aquilo que escrevem ou falam...
Por Horácio L. Azevedo às 16:46 0 comentário(s)
Marcadores media
Relativamente às eleições do PSD, já pouco resta para dizer. Concordo com o que os meus companheiros de blogue escreveram.
Acima de tudo, e apesar de achar que Mendes era ligeiramente superior a Menezes, o que mais preocupa são as pessoas que rodeavam e rodeiam cada um deles.
Mesmo tendo em conta que a equipa de Marques Mendes estava muito longe de entusiasmar, notava-se um genuíno esforço no sentido de conferir alguma credibilidade e respeitabilidade ao partido. Mal por mal, as poucas caras dignas de alguma veneração que ainda gravitavam em torno do PSD estavam a seu lado, ainda que por mero calculismo. Menezes limita-se a ser um fraco sucedâneo de Santana Lopes, com parte da anterior equipa deste, a quem se juntaram alguns caciques locais pouco recomendáveis. É a mesma irresponsabilidade e populismo, mas sem o carisma, o poder de sedução, o instinto e a graça do "menino-guerreiro".
Sócrates pode descansar...
Por Pedro C. Azevedo às 12:50 0 comentário(s)
Marcadores PSD
Escreve Pacheco Pereira no Abrupto:
«(...) Mas há diferenças essenciais, e algumas são para pior. Santana Lopes era um solitário, o seu grupo de fidelidades muito pequeno; Menezes tem uma entourage considerável e, para usar de um eufemismo, muito pouco recomendável. Eduardo Dâmaso descreve-a no Correio da Manhã como "uma verdadeira galeria de horrores, figuras cuja credibilidade já não é recuperável, mas é com eles que o PSD histórico e profundo vai ter de lidar". (...)»
Por Horácio L. Azevedo às 11:40 0 comentário(s)
A vitória de Luís Filipe Menezes constituiu para mim uma enorme surpresa. Devo dizer que não segui de perto o processo eleitoral e não sei quais eram, portanto, as expectativas antes das eleições. Pelo que me parece, qualquer que fosse o resultado, o partido dificilmente se conseguiria credibilizar junto do eleitorado pois, manifestamente, estas eleições eram para o 2º e 3º lugares sendo que o lugar de líder do partido não ia a votos por falta de candidato. No entanto, este resultado mostra um PSD fragmentado e disperso que, sem ter uma ideologia própria ou sequer uma identidade nacional, elege para líder um dos representantes do que o partido verdadeiramente é: uma federação de pequenos partidos locais que se organizam em torno de autarcas. Com a eleição de Menezes, o partido desmascarou-se e revelou o material de que é feito.
Por Joaquim Cerejeira às 12:48 0 comentário(s)
Marcadores PSD
Luís Filipe Menezes é o novo líder do PSD.
Independentemente do pouco entusiasmo que Mendes me possa suscitar penso que o PSD caminha alegremente para o abismo. Será que não aprenderam nada com o menino-guerreiro?
Por Horácio L. Azevedo às 01:32 0 comentário(s)
Marcadores PSD
É o lugar-comum da semana. É triste ver o espectáculo que o maior partido da oposição tem dado com as suas eleições directas. Com a qualidade dos protagonistas, pouco se poderia esperar, é verdade. Penso no entanto que Mendes, apesar de todos os defeitos, tem a qualidade de não ser um sucedâneo de Santana Lopes, que é o que Menezes é. E se o PSD se tem aproximado da credibilidade zero, só falta mesmo o autarca de Gaia vir dar a estocada final.
É dificil ser oposição num país como Portugal, onde grande parte dos interesses gravitam em torno do estado. O PSD está longe do poder e o seu líder será sempre um homem só, enquanto os ventos não soprarem de feição. Se ganhar as eleições em 2009 não passasse de uma miragem, certamente que Menezes e Mendes não estariam a disputar a liderança. E isso nada tem de abonatório para o PSD.
Por Horácio L. Azevedo às 19:28 0 comentário(s)
Marcadores PSD
A Câmara Municipal de Braga prepara-se para retirar o espaço para o estacionamento automóvel na Rua D. Afonso Henriques, alargando desmesuradamente os passeios.
Quem, como eu, passa nesta rua todos os dias, dificilmente perceberá a decisão. É uma rua com poucas lojas, sendo composta, maioritariamente por escritórios e residências. Apesar de por lá andarem alguns peões, estes estavam longe de se acotovelar para poderem passar ou cruzar-se, já que os passeios que havia anteriormente cumpriam perfeitamente a sua função.
Com isto agrava-se a desertificação do centro histórico. À noite, é um deserto, onde cresce a pequena criminalidade e de onde as famílias desapareceram, abundando os indigentes, os toxicodependentes e os pequenos bandos.
Entretanto, o dono dos parques de estacionamento subterrâneos da cidade vai esfregando as mãos...
Por Pedro C. Azevedo às 10:14 1 comentário(s)
Marcadores Braga
Por Pedro C. Azevedo às 14:01 0 comentário(s)
Marcadores media, Pedro Santana Lopes, vídeo
Para não variar, A Bola, paladino da verdade desportiva, faz referência, na capa, ao milagre de Fátima, mas nada diz quanto ao roubo da Amadora...
Por Pedro C. Azevedo às 12:26 0 comentário(s)
Por uma vez, estou de acordo com Pedro Santana Lopes.
Interromper a sua entrevista, em directo, como lhe fizeram ontem na SIC-N, para passar as imagens da chegada de José Mourinho ao aeroporto de Lisboa, que já se sabia que pouco ou nada ia dizer, além de jornalisticamente incompreensível, é um sinal de total desrespeito e desconsideração, mais a mais, se estivermos a falar do anterior primeiro ministro de Portugal.
A sua atitude, irreflectida ou calculada, demonstrou um desprendimento e uma audácia saudáveis, que deveriam começar a ser regra nos bastidores da política, excessivamente refém dos tempos televisivos.
Claro que Santana Lopes também deve pensar se tal aconteceria com qualquer outro ex-primeiro ministro...
Por Pedro C. Azevedo às 10:51 0 comentário(s)
Marcadores media, Pedro Santana Lopes
Jesualdo, que não aprende com os erros do passado, resolve subestimar um clube da II Liga e põe em campo um equipa sem o mínimo de entrosamento. Claro que deve dar oportunidades a quem não joga mas não precisa exagerar. No final, queixa-se que esta equipa "tinha falta de ritmo". Pois...
Por Horácio L. Azevedo às 21:30 0 comentário(s)
O PSD vive hoje um drama trágico: a sua própria existência.
Como se já não bastassem as dificuldades típicas de um partido de oposição num país pequeno e tacanho como o nosso e a imagem de um partido à deriva, que não consegue apresentar uma política alternativa ao governo de Sócrates, o espectáculo da eleição do líder tem sido vergonhoso, indecoroso e infame.
Está lá tudo, o caciquismo, órgãos jurisdicionais que parecem decidir ao sabor de quem manda, insultos, enfim, uma espiral de tumultos e casos que seguirá até não restar ponta de credibilidade a quem sair vitorioso.
Por Pedro C. Azevedo às 10:08 0 comentário(s)
Marcadores PSD
No Público de hoje, o testemunho de colegas de José Sócrates na famigerada Universidade Independente:
"(...) dois alunos lembram um episódio em que o professor António José Morais ordenou que um deles saísse das últimas mesas da sala, para que José Sócrates pudesse estar isolado. Também é recordado o facto de o governante chegar tarde e sair cedo dos exames."
Por Horácio L. Azevedo às 18:25 0 comentário(s)
Marcadores José Sócrates, Universidade Independente
A UEFA, pelos vistos, está atenta ao recente fenómeno, disfarçado de fair-play, em que os jogadores, seja para parar o ritmo de jogo seja para ganhar alguns segundos, atiram-se para o chão, contorcendo-se e simulando lesões, à espera que os adversários joguem a bola para fora do campo.
Assim, recomenda que os jogadores continuem o jogo, deixando que sejam os árbitros a pará-lo sempre que achem necessário. É de louvar, já que em Portugal esta prática há muito ultrapassou os limites do ridículo.
Noticia do jornal espanhol As
Por Pedro C. Azevedo às 15:48 1 comentário(s)
Compreendo que o programa de troca se seringas nas prisões deva ser visto à luz de experiências realizadas e, em última análise, tendo em conta que pode salvar vidas. Aliás, o problema do consumo e, consequente, tráfico de drogas tem demonstrado que não há soluções radicais e verdades adquiridas.
No entanto, não deixa de ser uma enorme derrota para o Estado admitir que nem no local onde se deveria sentir a sua autoridade e segurança máximas consegue fazer cumprir as suas regras.
No fundo, aceita-se e cala-se tudo. Os guardas prisionais corruptos, a ineficácia das políticas anti-consumo e por aí fora...
Por Pedro C. Azevedo às 18:21 2 comentário(s)
Marcadores Consumo de droga, prisões
A saída de Mourinho do Chelsea pode fazer regressar à televisão e à Sport tv o melhor comentador que por lá passou...
Por Pedro C. Azevedo às 17:30 1 comentário(s)
Marcadores futebol, José Mourinho, media
É com bastante apreensão que verifico, ano após ano, o aumento das vagas nos cursos de Medicina nas Universidades portuguesas. Quem conhecer o meio reconhecerá facilmente que esta medida, embora acolha elogios generalizados da população, não é mais do que a materialização de uma política mais abrangente. Com efeito, a classe médica está neste momento a ser alvo, depois dos professores e dos advogados, da estratégia de aumentar em excesso a oferta de profissionais. Isso permite ao Governo introduzir medidas no sistema de saúde que não seriam possíveis sem um enfraquecimento premeditado da classe médica. Além disso, a médio e longo prazo, poderá vir até a reduzir os custos com remunerações. A grande questão que me preocupa não é, de modo nenhum a introdução de medidas impopulares para os médicos na reforma da saúde. Antes pelo contrário, penso que elas são importantes e devem ser implementadas para por fim a abusos que todos conhecemos (e que são transversais à função pública). A minha preocupação situa-se nos efeitos graves que o enfraquecimento do poder da classe médica poderá vir a ter na relação médico-doente. Qualquer acto médico tem que ser centrado numa relação de confiança entre o doente e o médico, relegando a instituição hospitalar para um papel de suporte e de integração dos cuidados de saúde. No entanto, o que se tem vindo a assistir é uma transformação progressiva do médico num técnico que presta unicamente um serviço numa empresa (hospital) a um cliente que a ela recorre (doente). A relação médico-doente está assim a ser substituída pela relação hospital-cliente. Receio que esta alteração, embora possa ser atraente para alguns decisores políticos, não beneficie médicos ou doentes.
Por Joaquim Cerejeira às 22:00 0 comentário(s)
Se o futebol masculino anda sempre rodeado de polémica, mais que não seja por causa das arbitragens, o futebol feminino não quer fugir à regra. Assim, há quem ponha em causa, imagine-se, o sexo das ou dos (?!) participantes, no Mundial que se está a disputar na China.
Por Pedro C. Azevedo às 15:36 0 comentário(s)
Marcadores futebol feminino
Não posso estar mais em desacordo com a abordagem do meu amigo e colega bloguistico Horácio.
Como todos vamos escutando incessantemente, a selecção nacional é a única amadora nesta competição (Rugby World Cup):
O râguebi é uma modalidade em que uma pequena diferença de performance nas equipas se reflecte inequivocamente no resultado. Ao contrário do futebol, onde uma vitória de uma equipa bastante mais fraca é, ainda assim, possível, no râguebi quem está mais bem preparado ganha. Apenas equipas de nível bastante próximo podem discutir um resultado: nem que Portugal jogasse 100 vezes seguidas contra a Nova Zelandia conseguiria (com a preparação actual) vencer um jogo.
Gostaria ainda de assinalar a emoção deste último jogo (PT-NZL) e a proeza do resultado com o placard final entre Nova Zelândia e Itália: 76-14. Relembro que a Itália faz parte, já há alguns anos, do mítico Torneio das 6 Nações...
Por José Augusto Lucas às 12:31 4 comentário(s)
Marcadores rugby, selecção nacional
Nas cidades portuguesas é rara uma rua alcatroada cujo tapete esteja em boas condições para o trânsito de veículos. Os buracos e os desníveis provocados pelo aluimento ou pelas tampas de saneamento teimam em conferir um ar mais exótico às nossas ruas.
No entanto, nas poucas que ainda conseguem resistir às chuvas, à má construção ou ao abandono, ninguém resiste à tentação de colocar barreiras e lombas, fazendo com que mesmo os menos adeptos de jipes (como eu) acabem sempre por pensar na sua utilidade.
Por Pedro C. Azevedo às 18:17 0 comentário(s)
Marcadores sociedade
O aparecimento desregrado de cursos de Direito nas universidades privadas levou a que a média de acesso nas universidades públicas tenha vindo a baixar nos últimos anos, com reflexos evidentes no nível de alguns profissionais ligados ao mundo jurídico.
No entanto, e contrariando esta tendência, a Escola de Direito da Universidade do Minho obteve este ano uma subida de cerca 1,5 valores na nota mínima de candidatura mais elevada, com 152,6, a mais alta de todas as faculdades públicas do país.
Por Pedro C. Azevedo às 17:44 1 comentário(s)
Marcadores Braga, Direito, Universidade do Minho
Não sou um entendido em rugby mas estou a gostar de ver os jogos do campeonato do mundo. Mas por amor de Deus, não tentem vender as derrotas inequívocas da nossa selecção como proezas. É patético ver a nossa imprensa encontrar mérito em qualquer desempenho de Portugal.
P.S. - Fica o conselho para os jogadores de futebol, da próxima vez que cantarem o hino, têm que berrar e franzir a cara de sofrimento, é um dos novos índices de patriotismo e parece que cai bem...
Por Horácio L. Azevedo às 15:26 1 comentário(s)
Marcadores rugby
O Público de sexta-feira noticiava que a câmara de Braga aprovou a constituição de uma sociedade anónima para a realização de obras em instalações desportivas com a ajuda de um parceiro privado, sendo a autarquia detentora de 49% do capital. Isto é uma metáfora dos reais objectivos câmara de Braga, realmente vocacionada para a construção civil, que sempre pareceu o desígnio último da autarquia.
Vai ser curioso, dentro de alguns anos, verificar a quantidade de guetos, zonas urbanas degradadas que esta política autárquica ajudou a criar. Abortos urbanísticos como o Fujacal, Lamaçães, etc. já não fogem ao destino!
Por Horácio L. Azevedo às 12:49 0 comentário(s)
Marcadores autarquias, Braga
Vítor Serpa, director do jornal A Bola, é autor dos editoriais mais vazios do jornalismo desportivo português. Tal como o seu pai, Homero Serpa, autor de inenarráveis e pretensiosas crónicas no mesmo jornal, deve ser daqueles sócios do Belenenses que só pensa no Benfica. Dá sempre jeito, o Belenenses é um clube simpático, muitos árbitros usam a mesma estratégia. Geralmente, liberta-se do vácuo dos seus editoriais para incensar o Benfica, é autor de uma hagiografia de Luís F. Vieira publicada no seu jornal. Agora defende Scolari contra os intelectuais da bola. A Bola (o Record já faz parte do anedotário) é sempre cáustica a diagnosticar os males do futebol português (o F.C. Porto é a grande causa) mas um seleccionador de futebol agredir um jogador é quase um fait-divers. Principalmente quando o currículo da nossa selecção, em matéria disciplinar, é a vergonha que se sabe.
(post editado às 11:00 de 16/9/2007)
Por Horácio L. Azevedo às 11:51 1 comentário(s)
A Scolari apenas reconheço o mérito de ser um líder, mesmo que à custa de estilo boçal que parece agradar a uma boa parte da nossa imprensa. Mas ser treinador de futebol é muito mais que isso... Teve a sorte de dispor de grandes jogadores, a profissão de seleccionador de futebol é das mais circunstanciais. Mesmo assim, ainda tentou contrariar a sorte que os deuses lhe ofereciam, basta lembrar o onze obsceno do primeiro jogo do Euro 2004. Depois soube capitalizar o anti-portismo primário da nossa imprensa. Veja-se como o jornal A Bola, sempre implacável com os pretensos escândalos portistas, tem lidado com este caso.
Em relação ao elogiado pedido de desculpa (que tem sempre a originalidade de não ser dirigido ao agredido) é bom lembrar os incentivos, como escreve Bruno Prata no Público de hoje: "(...) também se sabe em causa poderão estar muitos milhões de euros, designadamente aqueles que resultam dos múltiplos interesses comerciais que cada vez mais envolvem a sua imagem." E se há outro mérito de Scolari, é que ele sabe ganhar dinheiro em Portugal.
De Madaíl, já nada se espera. Mas isto é só futebol. E se calhar a culpa é de Pinto da Costa!
Por Horácio L. Azevedo às 15:57 0 comentário(s)