Nada de novo...
Quem assistiu ao debate ontem transmitido na RTP1 sobre as políticas de saúde não ficou desapontado com o que viu. De facto, Fátima Campos Ferreira já nos habituou a programas em que são lançadas para o ar ideias em catadupa sem nunca haver tempo para a sua discussão aprofundada.
Também ontem a apresentadora fez-se rodear de dezenas de convidados, todos eles de inegável qualidade e com muito para dizer, mas que apenas tiveram oportunidade de proferir duas ou três frases antes de lhes ser cortada a palavra. As respostas dos políticos não passavam de uma cassete já gasta em que repetiam as banalidades usuais: prioridade dos cuidados de saúde primários, valorização do médico de família e uma melhor gestão, organização e coordenação entre as várias instituições.
Quanto às formas de realizar estes intentos, nada foi dito. Para variar, a única conclusão que se pode tirar é a de que, qualquer que seja o partido vencedor das eleições, a política de saúde será a mesma.
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