2.1.06

2006

Aí está o novo ano, o ano de 2006. É um ano difícil para formular desejos e expectativas.
Para o país vai continuar a ser um ano de dificuldades. A esse respeito, penso que o cartoon de hoje do Público é lapidar, ao dizer que ainda vamos ter saudades de 2005.
Todos sabemos que a retoma económica ainda não se avista e que Portugal ainda está longe do bom caminho. Quer isto dizer que os portugueses não vão ter direito a pedir grandes desejos para 2006. A linha a traçar é demasiado exígua e não deixa espaços para grandes devaneios. Os portugueses devem estar preparados para mais sacrifícios e para um ano mais duro que o anterior. Será mais um ano para lançar sementes e não para colher frutos. Esses, se algum dia chegarem, só mais lá para a frente.
Pessoalmente, e ao contrário do que muitos dizem, penso que será determinante a eleição do novo Presidente da República. E aí espero que Cavaco Silva seja eleito e, até por uma questão de higiene jornalística, espero que seja logo na primeira volta.
E com esta eleição, espero que Portugal volte a entrar num período de maior tranquilidade, sem tanta histeria e agitação, para que todos possam fazer o que lhes compete, incluindo nós, os simples cidadãos.

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