Radical, mas dá que pensar...
Estando nós a iniciar uma nova era, esperando que seja grandiosa, é oportuno falarmos de uma mudança radical da nossa imagem no estrangeiro. Como é do conhecimento de todos, cada vez mais o nosso País tem que se afirmar e investir no aumento do turismo. Com a deslocalização do nosso tecido empresarial, com a impossibilidade de competir com os mercados asiáticos em diversos sectores, o turismo é uma das nossas únicas saídas para reter e aumentar as receitas internas. Segundo um estudo elaborado por uma agência de publicidade, temos que, tal como uma qualquer marca, “vender-nos”, para cativar cada vez mais cliente. Somos um povo mal visto no mundo e particularmente na Europa, somos porteiros e mulheres-a-dias em França, criados na Suiça, pedreiros na Alemanha, padeiros no Brasil, serventes nos Estados Unidos. Portugal é visto como um País do sul, de mar, mas também de subdesenvolvimento, de iliteracia, corrupção e dos recorrentes indicadores estatísticos de miséria, O sul é o filtro que nos condena a sermos vistos como somos. Temos que nos reposicionar, mudar a nossa imagem no estrangeiro e catapultar-nos para um país Ocidental, evoluído, muito à semelhança dos Países nórdicos, mas com a vantagem de termos mar, praias e sermos uma ponte para a América latina. Para que tudo isto aconteça precisamos de apostar num choque internacional, temos que transmitir a nossa evolução, a nossa aposta no futuro. Temos que ser ousados e corajosos, este choque, segundo esta agência, o que corroboro totalmente, será o “restyling” da nossa bandeira. A bandeira de Portugal tem evoluído ao longo da nossa longa história, desde os primórdios do Conde D. Henrique, passando por D. Sancho I, D Afonso III, D. João V, D. Pedro IV e muitos outros, até à Implantação da República, a transformação têm sido constante, por tudo isto dá que pensar porque não mudamos a nossa bandeira, transmitindo ao exterior essa modernidade de que falo. As cores são as mesmas da maior parte das bandeiras africanas, cores que nos empurram ainda mais para sul, para o subdesenvolvimento, para o terceiro mundo, mudar a bandeira significa mudar, fisicamente e historicamente, a imagem de Portugal em todo o mundo. Sejamos ousados, criativos e mudemos a nossa imagem de uma vez por todas, hoje será o início dessa grande aposta, PORTUGAL!
4 comentários:
Tem calma, João.
Ontem só elegemos o Presidente da República.
De resto, continuamos no mesmo sítio...
Mas um bocado de azul fica sempre bem...
Como já foi escrito neste blog, o sul é que nos desgraça, em todos os sentidos!!
Eu também acho que um bocado de azul não seria má ideia. Dá sempre uma ideia de vitória.
Por outro lado, apesar de entender a simbologia do acto, seria sempre muito pouco.
Mas por algum lado se tem de começar...
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