Triste homenagem
A “homenagem” de Manuel Alegre a Sousa Franco, hoje, na lota de Matosinhos, é um momento infeliz e justifica as acusações de oportunismo político e de caricato aproveitamento de um momento triste da política portuguesa.
Aliás, até acho um insulto à memória de Sousa Franco que uma homenagem lhe seja feita naquele local, quando ele foi uma personagem que se destacou em tantos aspectos relevantes da vida pública portuguesa. É um episódio burlesco, que todos dispensaríamos.
Também ridículas são as declarações da viúva Matilde Sousa Franco (ouvidas hoje na TSF), que qual médium, não tem dúvidas em afirmar que o seu marido, s fosse vivo, não hesitaria em apoiar Mário Soares. Em vez de se concentrar na crítica ao essencial (o gesto da homenagem em si), Matilde Sousa Franco prefere entrar, também ela, na chicana da luta político-partidária. Ela que não hesitou em candidatar-se ao parlamento, nas últimas legislativas, num acto, também ele, de puro oportunismo político.
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