27.1.06

Explicação

Neste blog procuro, sempre, fazer uma abordagem sobre o que de mais me preocupa na sociedade e mais concretamente na evolução do nosso país. Tento não entrar muito em questões meramente politicas, o que aliás, será o principal assunto de debate pelos ilustres contribuintes deste espaço. Se, como algumas vezes a minha mulher me acusa, de que as palavras que dactilografo possam parecer de uma pessoa que não gosta do seu país, ou de viver nele, peço desculpa por esse facto. No entanto, quero aqui publicamente transmitir que é por nutrir uma forte relação com este território que me sinto impotente e muitas vezes frustrado por nada puder fazer para mudar o rumo que leva. Nunca pensei em escrever publicamente num blog, ou em qualquer meio de fácil difusão, e confesso que não me achava capaz nem tenho talento nenhum para exprimir por escrito as minhas ideias. E é, isso sim, com força de vontade, que procuro em cada um de nós uma pequena mudança, no nosso trabalho, no nosso ciclo de amigos e principalmente na nossa consciência. A mudança está em pequenas atitudes nossas para que este país cresça não só economicamente nem culturalmente, mas sim a nível educacional e de integridade. Só com um país com a total ausência de corruptos, vigaristas, aldrabões e “chicos espertos” é que podemos pensar no nosso crescimento perante os países comunitários. Sem ter qualquer tipo de pretensão, é com a esperança de que as minhas ideias alcancem a nossa classe governativa, sindical e empresarial que, agradeço, desde já, a quem me deu a oportunidade de as transmitir neste blog.

1 comentário:

João Pedro Martins disse...

Por acaso devo dizer que nunca interpretei as tuas palavras como sendo as de alguém que não gosta do seu País. Pelo contrário.
Já se tivesses escrito, como eu penso muitas vezes, que um gajo que dá porrada à mãe, como o D. Afonso Henriques, nunca pode saber o que está a fazer e que mais valia termos continuado todos espanhois (se bem que actualmente não é muito fácil saber o que é isso de ser espanhol), aí sim, já se poderia depreender que se calhar não gostavas lá muito do teu País.