Quantos são, afinal?
Depois do Presidente da República, Santana Lopes descobriu um novo inimigo, a comunicação social.
Santana pôs-se demasiadas vezes a jeito, cometendo erros excessivos, entrando frequentemente em contradições e demonstrando muita impreparação para o cargo de Primeiro-Ministro. Mas não deixa de ser verdade que teve contra ele a pior imprensa que há memória. Criou-se quase uma unanimidade na dureza dos ataques e das críticas que sofria. Era obrigatório em qualquer alinhamento de qualquer jornal.
Aliás, penso qual seria a reacção da mesma comunicação social (ontem tão calma e ponderada) se o caso Freeport se tivesse passado com Santana Lopes e não com Sócrates...
P.S. Não quero com isto dizer que Santana tem razão quando culpa os jornalistas pelo desastre em que ele próprio transformou a sua campanha.
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